Enganosa é a beleza e vã a formosura,
mas a mulher que teme ao Senhor,
essa sim será louvada.
Provérvios 31:30


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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

SERÁ QUE FAMÍLIAS COM ENTEADOS PODEM DAR CERTO?

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SIM, ESPECIALMENTE SE TODOS OS envolvidos têm em mente que “toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça”.

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
2 Timóteo 3:16

  Quando todos aplicam os princípios bíblicos, o sucesso é praticamente garantido.


Qualidade fundamental


A Bíblia estabelece poucas leis, no sentido estrito da palavra, para governar as relações humanas. De modo geral, ela nos incentiva a desenvolver qualidades e atitudes positivas que nos levem a agir com sabedoria. Essas boas qualidades e atitudes são a base para se ter uma vida feliz em família.

Apesar de parecer óbvio, vale a pena dizer que o amor é a qualidade fundamental para qualquer família ser bem-sucedida. O apóstolo Paulo disse: 

O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Romanos 12:9,10

As pessoas muitas vezes usam de maneira banal a palavra “amor”, mas a qualidade a que Paulo se referiu aqui é especial. É o amor do tipo que Deus demonstra, e que “nunca falha”.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
1 Coríntios 13:8

 A Bíblia o descreve como altruísta e pronto a servir. Empenha-se ativamente pelo bem dos outros. É paciente e bondoso; nunca é ciumento, convencido e não se gaba. Não procura sua própria vantagem e está sempre disposto a fazer concessões, confiar, esperar e perseverar, não importa o que aconteça. 

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:4-7

O verdadeiro amor ajuda a minimizar as diferenças e a unir pessoas de formações e personalidades muito diferentes. Além disso, ajuda a amenizar os efeitos devastadores de um divórcio ou da morte de um dos genitores. Um padrasto descreve os problemas que teve: “Freqüentemente estava tão preocupado com meus próprios sentimentos que não parava para analisar as emoções dos meus enteados e até as de minha esposa. Tive de aprender a não ser tão sensível. E o mais importante ainda é que tive de aprender a ser humilde.” O amor o ajudou a fazer as mudanças necessárias.

Pais biológicos


O amor pode ajudar a lidar com o fato de as crianças terem um relacionamento com o pai ou a mãe biológica, agora ausente. Um padrasto admite: “Eu queria que meus enteados gostassem mais de mim do que de seu pai biológico. Quando o visitavam, eu achava difícil resistir à tentação de criticá-lo. Ficava arrasado quando voltavam dizendo que passaram um dia maravilhoso com ele, mas ficava muito contente quando diziam que o dia foi ruim. Na verdade, tinha medo de perdê-los. Uma das coisas mais difíceis foi aceitar a importância do papel do pai biológico na vida dos meus enteados.”

O verdadeiro amor ajudou esse padrasto a entender que era irrealístico esperar que as crianças passassem a amá-lo de uma hora para outra. Ele não precisava ter-se sentido rejeitado porque elas não o aceitaram imediatamente. Veio a dar-se conta de que talvez ele nunca substitua completamente o pai biológico, em sentido afetivo. Elas conheciam o pai desde que nasceram, enquanto que ele era alguém recém-chegado que tinha de conquistar seu amor. A pesquisadora Elizabeth Einstein fala da experiência de muita gente quando diz: “Os pais biológicos nunca podem ser substituídos — nunca. Mesmo que tenham morrido ou abandonado as crianças, ainda têm um lugar importante na vida dos filhos.”

Disciplina — um assunto delicado


A Bíblia mostra que a disciplina dada com amor é essencial para os jovens, o que inclui os enteados. 

Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis.
Provérbios 8:33

 Vários profissionais estão começando a concordar com essa postura bíblica. A professora de psicologia Ceres Alves de Araújo afirmou: “Por natureza, ninguém gosta de limites, mas eles são necessários. O ‘não’ é uma palavra protetora.”

No entanto, conceitos diferentes sobre disciplina podem causar sérias desavenças numa família mista. Os enteados, em parte, foram moldados por um adulto que agora está ausente. É provável que tenham hábitos ou costumes que irritem o padrasto ou a madrasta, e que não compreendam por que ele ou ela têm uma posição tão firme sobre certos assuntos. Como lidar corretamente com uma situação assim? A recomendação de Paulo aos cristãos é a seguinte:

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.

 O amor cristão ajuda tanto padrastos e madrastas como enteados a ser brandos e pacientes, à medida que aprendem a se compreender. Se o padrasto ou a madrasta forem impacientes, ‘a ira, o furor e a linguagem ultrajante’ poderão rapidamente acabar com qualquer relacionamento que tenha sido conseguido. 

Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
Efésios 4:31

O profeta Miquéias torna claro o que poderá ajudar nessa questão. Ele disse:

Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?

 A justiça é vital para se administrar disciplina. E a bondade? Um ancião cristão diz que normalmente era difícil fazer os enteados se levantarem para participar no programa congregacional de adoração no domingo de manhã. Em vez de chamar a atenção deles, agia com bondade. Ele se levantava cedo, preparava o café da manhã e levava algo quentinho para cada um deles tomar. No fim das contas, eles ficavam muito mais dispostos a se levantar quando ele os chamava.

A professora Ana Luisa Vieira de Mattos comentou algo interessante: “Não importa a forma da família, mas a qualidade do relacionamento. Em meus estudos observei que os jovens que apresentavam problemas de comportamento provinham quase sempre de famílias nas quais havia fraca supervisão dos pais, falta de regras e de comunicação.” Ela disse mais: “Nunca é demais lembrar que educar implica sempre a necessidade de dizer não.” Além disso, os Drs. Emily e John Visher afirmaram: “Basicamente, a disciplina só funciona quando quem a recebe se importa com as reações daquele que a administra e com o relacionamento que tem com ele.”

Esses comentários abordam a questão sobre quem deve administrar a disciplina nas famílias com enteados. Quem será encarregado de dizer não? Após conversarem sobre o assunto, alguns pais decidiram que, no início, o pai ou a mãe biológica deve ser o principal disciplinador, a fim de dar tempo ao padrasto ou à madrasta para desenvolver uma relação mais achegada com os enteados. Permita que os filhos aprendam a confiar no amor do padrasto ou da madrasta antes de serem disciplinados por estes.

E no caso do padrasto? A Bíblia não diz que o pai é o cabeça da família? Sim. 

Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Efésios 5:22,23

Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Efésios 6:1,2

 Apesar disso, o padrasto pode querer delegar temporariamente a questão da disciplina, especialmente se envolver algum tipo de punição. Ele pode permitir que os enteados obedeçam ‘a lei de sua mãe’, enquanto ele estabelece uma base para que ‘escutem a disciplina de seu [novo] pai’.

Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe,
Provérbios 1:8

Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe;
Provérbios 6:20

Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.
Provérbios 31:1

 A evidência mostra que, em última análise, isso não contraria o princípio da chefia. Um padrasto acrescenta: “Eu tinha em mente que disciplinar envolve aconselhar, corrigir e repreender. Quando isso é feito de uma maneira justa, amorosa, compassiva, e é apoiado pelo exemplo dos pais, geralmente dá certo.”

Os pais precisam se comunicar


 “Há frustração de planos quando não há palestra confidencial.” 

Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.
Provérbios 15:22

Numa família com enteados é fundamental que o casal tenha conversas calmas e francas, em particular. Uma colunista do jornal O Estado de S. Paulo observou: “Os filhos tendem sempre a testar os limites [estabelecidos pelos] pais.” Isso pode acontecer ainda mais em famílias com enteados. Por isso, o casal precisa chegar a um acordo sobre diversos assuntos, a fim de que os filhos vejam que estão unidos. Mas e se o padrasto ou a madrasta agir de uma maneira que o pai ou a mãe biológica ache injusta? Nesse caso, os dois devem conversar em particular sobre isso, não na frente dos filhos.

Uma mãe que se casou novamente conta: “A coisa mais difícil para uma mãe é ver o padrasto disciplinar seus filhos, especialmente se ela achar que ele está agindo de maneira precipitada ou que não está sendo muito justo. Ela se sente magoada e quer defender seus filhos. Fica difícil sujeitar-se e apoiar o marido numa situação dessas.

“Numa ocasião, meus dois filhos, de 12 e 14 anos, pediram permissão ao padrasto para fazer algo. Ele negou imediatamente e saiu da sala sem dar aos meninos a chance de explicarem por que aquilo era importante para eles. Eles quase choraram e eu fiquei sem saber o que dizer. O mais velho olhou para mim e disse: ‘Mãe, você viu o que ele fez?’ Eu respondi: ‘Sim, eu vi. Mas ele ainda é o chefe da casa e a Bíblia diz que devemos respeitar a chefia.’ Eram bons meninos e concordaram com isso, ficando um pouco mais calmos. Naquela mesma noite conversei com meu marido e ele entendeu que havia sido muito autoritário. Foi direto ao quarto dos meninos e pediu desculpas.

“Esse episódio nos ensinou muito. Meu marido aprendeu a ouvir antes de tomar decisões. Eu aprendi a apoiar o princípio da chefia, mesmo quando isso é doloroso. Os meninos aprenderam a importância da sujeição. 

Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor.
Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.
Colossenses 3:18,19

 E o sincero pedido de desculpas de meu marido ensinou a todos nós uma importante lição de humildade.

A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.
Provérbios 29:23

Atualmente, meus dois filhos servem como anciãos cristãos.”

Todos cometem erros de vez em quando. Os filhos dizem ou fazem coisas que magoam. As pressões do momento levam padrastos e madrastas a agir de maneira desarrazoada. Mas, aquelas palavrinhas: “Desculpe-me, por favor”, podem fazer muito para dissipar as mágoas.

Fortalecer a união familiar

Leva tempo desenvolver um relacionamento cordial numa família com enteados. Se você for padrasto ou madrasta, precisa ter empatia. Seja compreensivo e dedique tempo aos seus enteados. Brinque com os mais jovens. Esteja preparado para conversar com os mais velhos. Procure passar tempo juntos, talvez convidando-os a ajudar nos serviços da casa, como preparar o jantar ou lavar o carro. Chame-os para ir ao supermercado e ajudar a fazer as compras. Além disso, poderá demonstrar o amor que sente por eles com pequenos gestos de carinho. (É claro que os padrastos devem ter o cuidado de manter os devidos limites para não constranger as enteadas. E as madrastas devem lembrar-se de que os garotos também têm limites que precisam ser respeitados.)

Famílias com enteados podem dar certo. As que se saem melhor, dentre as muitas que têm dado certo, são aquelas em que todos os envolvidos, especialmente os pais, desenvolvem atitudes corretas e expectativas realísticas. O apóstolo João escreveu:

 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
1 João 4:7

Realmente, o profundo amor é o verdadeiro segredo para a felicidade de uma família com enteados.

A FAMÍLIA COM ENTEADOS FELIZ
passa tempo junta . . .
estuda junta a Palavra de Deus . . .
conversa . . .
trabalha junta . . .


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As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Deuteronômio 29:29