Enganosa é a beleza e vã a formosura,
mas a mulher que teme ao Senhor,
essa sim será louvada.
Provérvios 31:30


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Este espaço tem o objetivo de pregar o evangelho, através da divulgação de textos bíblicos, mensagens e vídeos selecionados da internet, postados por verdadeiros e sinceros servos do Senhor. São mensagens consistentes, alimento sólido, que nos guiam para uma vida de profunda comunhão com Deus e nos ensinam a focar na única razão da nossa existência: Jesus Cristo

segunda-feira, 30 de março de 2015

Pediatras pedem que menores de 2 anos fiquem longe das telas


Os pequenos já dominam o manuseio dos aparelhos de TV
Ver televisão ou vídeos não é aconselhável para crianças menores de dois anos. Pesquisas mostram que a prática pode afetar o desenvolvimento, informou um grupo de pediatras americanos nesta terça-feira.
Em vez de permitir que as crianças assistam a vídeos ou televisão, os pais deveriam falar com elas para estimulá-las a brincar de forma independente, de acordo com a primeira diretriz divulgada em mais de uma década pela Academia Americana de Pediatria (AAP, em inglês).
O Conselho segue a linha da recomendação emitida em 1999 pela maior associação americana de pediatras, mas esta publicação também adverte os pais sobre como seus próprios hábitos televisivos podem retardar a capacidade de falar em seus filhos.
“Esta diretiva atualizada traz mais evidências de que os meios de comunicação –tanto em primeiro como em segundo plano– têm um efeito potencialmente negativo e nenhum efeito positivo conhecido para as crianças menores de dois anos”, sustentou.
“Portanto, a AAP reafirma suas recomendações de desaconselhar o uso de meios deste tipo nesta faixa etária”, acrescentou.
Esta última diretiva não se refere a jogos interativos como videogames, smartphones e outros dispositivos, mas sim a meios de comunicação cujo consumo por meio de qualquer tipo de tela seja passivo, como o telefone, o computador, a televisão e outros.
O pediatra Ari Brown explicou que esta atualização era necessária devido ao aumento dos lançamentos de DVD segmentados para crianças menores de 2 anos e pelo fato de quase 90% dos pais reconhecerem que seus filhos veem algum tipo de meio de comunicação eletrônico.
A AAP convocou os pediatras a abordar o tema do uso da tecnologia com os novos pais e afirmou que qualquer adulto deve estar consciente do quanto está distraído quando a televisão está ligada.
Os estudos citados na diretiva indicam que os pais interagem menos com seus filhos quando a televisão está em funcionamento e que uma criança que brinca em frente à televisão olhará o aparelho –se ele estiver ligado, inclusive como som de fundo– três vezes por minuto.
“Quando a televisão está ligada, os pais falam menos com seus filhos”, afirmou. “Há alguma evidência científica que mostra que quanto menos tempo se dedica a uma criança, mais pobre é sua linguagem”.
Nem mesmo os chamados vídeos educativos estão beneficiando as crianças menores de dois anos, já que elas são muito pequenas para entender as imagens na tela, disse a AAP.
“As propriedades educativas dos meios de comunicação para crianças menores de dois anos continuam sem ser demonstradas, apesar do fato de três quartos dos produtos audiovisuais infantis mais vendidos terem reivindicações educativas implícitas ou explícitas”, acrescentou.
“Um espaço de brincadeiras livre é mais valioso para o desenvolvimento cerebral do que qualquer exposição a meios de comunicação eletrônicos”, concluiu a Academia Americana de Pediatria.
Fonte: Correio do Estado

segunda-feira, 9 de março de 2015

O Domínio da Língua

         Tudo o que existe em nosso universo veio a existir pelo poder da palavra. Deus falou, e nosso mundo veio a existir. Quando ele formou o homem, a mais elevada das criaturas terrestres, Deus o abençoou com a capacidade de se comunicar. Podemos falar, e até mesmo escrever, porque Deus nos deu o dom da linguagem. Quando o diabo usou palavras mentirosas para tentar Eva, ela e seu esposo caíram em pecado (Gênesis 3). Quando os homens abusaram da boa dádiva da comunicação para se exaltar e desobedecer a Deus, ele confundiu suas línguas para forçar povos diferentes a se separar e povoar a terra, como ele tinha ordenado anteriormente (Gênesis 11:1-9; veja 9:1).
Mesmo que os homens tenham freqüentemente abusado de suas palavras, a capacidade de se comunicar ainda é uma bênção. Quando o próprio filho de Deus veio ao mundo, ele foi descrito como a Palavra (João 1:1, NVI). É pela proclamação de sua mensagem, o evangelho, que chegamos a conhecê-lo e a obedecê-lo. O evangelho


"é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16).


"E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 10:17).
Os discípulos de Jesus têm a responsabilidade de ensinar o evangelho a outras pessoas. Paulo encorajou Timóteo a cumprir esta missão:



"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2).


"E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2).
A língua, portanto, é uma força poderosa. Pode ser usada para o bem, como Deus pretendia, para exprimir amor e oferecer salvação. Ela também pode ser usada para o mal, com efeitos desastrosos que conduzem à condenação. Estas duas possibilidades são claramente contrastadas em Tiago 3:1-12. Consideremos este importante texto e suas aplicações em nossas vidas.



"Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo" (3:1).

Quando separado de seu contexto, este versículo parece contradizer os mandamentos e exemplos do Novo Testamento que ressaltam a importância da pregação da palavra (Marcos 16:16; Atos 4:31; 8:4; 1 Tessalonicenses 1:8; Hebreus 5:12). Em seu contexto, o versículo tem sentido. Os cristãos a quem Tiago se dirigia eram afligidos por atitudes carnais que criavam discórdia e divisão entre eles. Alguns praticavam uma religião exterior, que não vinha do coração (1:21-27). Eles tratavam as pessoas de modo diferente, baseado na sua riqueza (2:1-7). Eles eram perturbados por guerras, contendas e cobiça (4:1-4). Alguns estavam falando mal e julgando deslealmente seus irmãos (4:11-12). Qual era o problema? Parece que a raiz destes problemas podia ser encontrada em alguns professores arrogantes, que estavam mais interessados em conquistar seus próprios seguidores do que em serem seguidores de Cristo. Eles seguiam e ensinavam a sabedoria humana, em vez de proclamarem a pura mensagem da sabedoria de Deus 3:13-18). A advertência que Tiago oferece, então, vai até o coração da arrogância interesseira. Quando os homens de tendência carnal procuram ser mestres, eles convidam a uma condenação maior. Eles são capazes de perverter o evangelho para conseguir seguidores, porque eles são servos de si mesmos e não servos de Cristo.



"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo"" (3:2).

De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar (Efésios 4:29). Outros, despreocupadamente, mostram desrespeito pelo nome do Senhor, proferindo frases como “Meu Deus!”, ou “Meu Deus do Céu!” sem parar para pensar que eles estão tratando o nome do Santo Deus como se não fosse nada mais do que uma expressão comum de surpresa ou desgosto. Deus merece nosso completo respeito (Salmo 111:9-10). Muitos usam a língua para espalhar boatos e fazer acusações sem fundamento (Provérbios 16:28; 1 Timóteo 5:13). Deste modo, eles podem destruir a reputação de pessoas boas, criar discórdia entre irmãos, e até impedir a divulgação do evangelho (1 Coríntios 3:3; 1 Tessalonicenses 2:15-16). Tais pessoas não são seguidoras de Cristo, mas do diabo, o pai das mentiras e o maior acusador de todos (João 8:44; Apocalipse 12:9-10; 22:8). E todos nós batalhamos contra a tentação de falar antes de pensar, talvez uma palavra áspera ou crítica usada desnecessariamente, talvez uma expressão de raiva ou ódio. Uma simples palavra mal empregada pode levar uma nação à beira da guerra, destruir uma amizade de toda a vida, desfazer uma família, arruinar um casamento ou esmagar o auto-respeito de uma criança.


"Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19).

"Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas. Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno" (3:3-6).

A língua é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor que ultrapassa todos os outros. Como o leme de um navio ou freio na boca de um cavalo, este pequeno membro é incrivelmente poderoso. Como uma faísca pode iniciar um fogo que destruirá uma floresta, assim a língua descontrolada pode destruir uma alma e criar uma miséria terrível para outros.



"Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero" (3:7-8).

Os animais podem ser treinados. Um cão pode ser ensinado a sentar-se absolutamente imóvel no meio de uma multidão de pessoas, e não se moverá enquanto seu dono não o chamar. Mas a língua precisa ser sempre mantida sob supervisão. Nunca podemos deixá-la sem a rédea ou abrir sua gaiola e deixá-la livre. Temos que manter domínio constante sobre nossas línguas para evitar o dano terrível que elas são capazes de causar.

Usando a Língua como Deus Pretendia Voltemos ao princípio. A língua não é inerentemente má. Há algumas coisas que podemos e devemos fazer com nossas línguas. Considere alguns exemplos:


Devemos louvar e adorar a Deus.
"Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hebreus 13:15).


Devemos orar.
"Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).


Devemos confessar Cristo na presença dos incrédulos.
"Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Marcos 8:38).


Devemos confessar nossos pecados e buscar o perdão.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel, e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).


Devemos edificar nossos irmãos.

"Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19).


Devemos abençoar os outros, até mesmo nossos inimigos.
"Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis" (Romanos 12:14).


Devemos sempre falar a verdade.
". . . seja o vosso sim sim e o vosso não não, para não cairdes em juízo" (Tiago 5:12).

Lembremo-nos sempre que nossas línguas são dons de Deus para serem usadas em sua honra e glória.

Autor: Dennis Allan


As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Deuteronômio 29:29