Enganosa é a beleza e vã a formosura,
mas a mulher que teme ao Senhor,
essa sim será louvada.
Provérvios 31:30


GIFs Tulipas - 100 imagens e cartões postais animados

Este espaço tem o objetivo de pregar o evangelho, através da divulgação de textos bíblicos, mensagens e vídeos selecionados da internet, postados por verdadeiros e sinceros servos do Senhor. São mensagens consistentes, alimento sólido, que nos guiam para uma vida de profunda comunhão com Deus e nos ensinam a focar na única razão da nossa existência: Jesus Cristo

domingo, 14 de dezembro de 2014

Será Que Eu Falo Demais?

"Você dificilmente se envolverá em um problema por ouvir, e na maioria dos casos poderá até aprender mais com o que os outros dizem do que com suas próprias palavras."

       Falar demais e usar de agressividade com as palavras é sempre inútil, pois acaba ferindo os que nos cercam... precisamos ter consciência do "poder" da nossa língua e não podemos desprezar esta verdade, mas ela como parte do corpo é também importante se bem usada, é com ela que falamos do nosso Salvador e do Seu Amor.
       O texto nos adverte: "Usamos a língua tanto para agradecer ao Senhor e Pai como para amaldiçoar as pessoas, que foram criadas parecidas com Deus. Da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim."
       Lembro que li, sobre um garoto que facilmente se irava, então sua mãe para lhe ajudar, lhe deu um martelo e muitos pregos, e pediu que quando estivesse irado fosse ao quintal e pregasse um prego na cerca de madeira... Muito tempo se passou e finalmente sua mãe percebeu que ele não ia mais ao quintal pregar os pregos... ao conversar com o garoto, o mesmo lhe disse com muita alegria que havia conseguido controlar sua ira e por isto já não ia mais até a cerca, porém sua mãe lhe disse que havia ainda uma coisa que ele precisava aprender, e lhe pediu que fosse até o quintal e retirasse cada um daqueles muitos pregos... olhando a cerca ela lhe disse: "Você está vendo? - Os pregos se foram, mas as marcas ficaram!" - É preciso pensar nas conseqüências daquilo que fazemos.
       Da mesma maneira que a fé, quando verdadeira se manifesta através das ações, assim também a impureza do coração se manifesta através das palavras. Muitas vezes nos julgamos sábios, mas esquecemos que existem muitos tipos de sabedoria, e que a verdadeira sabedoria é a que vem do alto, que como toda boa dádiva vem do Pai das luzes, conforme o texto nos mostra no verso 17
 
"A sabedoria que vem do céu é antes de tudo pura; e é também pacífica, bondosa e amigável. Ela é cheia de misericórdia, produz uma colheita de boas ações, não trata os outros pela sua aparência e é livre de fingimento."   Tiago 3.17
 
       Creio que devemos reler este texto todas as vezes que estivermos prestes a fazer mau uso de nossa lingua, ainda que isto nos custe ler este texto muitas vezes ao dia!

Um grande abraço!


Autor: Almir Lima

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Expressar o amor

O meu amado fala e me diz:
Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem.
Cântico dos cânticos 2:10
 
Djavan canta assim sobre o amor na música Pétalas: “Por ser exato, o amor não cabe em si; por ser encantado, o amor revela-se, por ser amor invade e fim!” Esta é uma bela definição deste sentimento. O amor não cabe em si e se revela.
 
Nossa saúde física e emocional também depende, e muito, de estarmos cercados por um ambiente em que o amor é expressado de várias maneiras. Deus, por exemplo, demonstrou Seu amor por cada um de nós enviando Seu Filho ao mundo.
Como você expressa o seu amor pelos seus familiares, amigos e cônjuge? Muitas vezes não valorizamos as pessoas a quem amamos. Talvez nos vejamos tão presos ao dia a dia, que acabamos negligenciando o compartilhar de nossos sentimentos íntimos. “Ela sabe que eu a amo,” argumentamos.
 
 Mas nunca dizemos isso ao nosso cônjuge ou às pessoas que amamos. Talvez você tenha crescido numa família onde sentimentos como o amor nunca foram verbalizados e desta forma não saiba o que dizer. Quem sabe receie falar algo errado, ou pense que se expressar seus sentimentos não conseguirá mais controlá-los. Tudo bem se você chorar! Um anúncio dizia: “Diga-o com flores!”. Pode ser que esse seja seu jeito de expressar seu amor a alguém especial. Há quem o diga com um cartão carinhosamente escolhido. Minha esposa gosta de chocolate amargo, assim normalmente dou-lhe um doce ou um cartão em ocasiões especiais.
 
Ela gosta destes lembretes de amor, mas aprendi, ao longo dos anos, a não deixar que estes presentes façam todo o trabalho de declarar o que sinto. Também preciso dizer: “Eu te amo.” Todos nós precisamos ouvir palavras de amor. No livro de Cântico dos cânticos, o casal muitas vezes usa termos afetuosos quando conversam. Expresse hoje com palavras seu amor àquela pessoa especial. Doces e flores são somente complementos.


Por: David C. Egner                           

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

OS PILARES DE UM CASAMENTO FELIZ


Hernandes Dias Lopes
 

 Deus instituiu o casamento e tem a receita para um casamento feliz. Ninguém se casa para ser infeliz; no entanto, muitas pessoas se casam e são infelizes no casamento. Por que? Porque não observam os preceitos divinos para a felicidade conjugal. O amor verdadeiro não busca sua própria felicidade, mas a felicidade do cônjuge. O amor não é egocentralizado, mas outrocentralizado. Elogiar o cônjuge tem um efeito mais positivo do que criticá-lo. Agir com doçura é melhor do que agir com grosseria. Ser romântico é melhor do que ser casca grossa. Ser fiel é melhor do que viver flertando com a infidelidade. Viver em santidade produz felicidade; mas andar no reduto do pecado traz desgosto para a alma.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eu e Minha Casa



Quero consagrar meu lar a Ti
O nosso futuro para Te servir
Com toda minha força e entendimento
Quero dedicar o meu lar a Ti
Quero consagrar meu lar a Ti
O nosso futuro para Te servir
Com toda minha força e entendimento
Quero dedicar o meu lar a Ti
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Com alegria
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Com alegria
Quero consagrar meu lar a Ti
O nosso futuro para Te servir
Com toda minha força e entendimento
Quero dedicar o meu lar a Ti
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Com alegria
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Com alegria
Será abençoada minha descendência
Frutificará à Sua presença
Com um bom perfume meus filhos irão
Perfumar todas as nações
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Com alegria
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Eu e minha casa serviremos a Deus
Com alegria
André Valadão

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Exercendo o cristianismo no casamento

Um dia, por algum motivo, que uns chamam de coincidência do destino, mas prefiro chamar de providência divina, Deus une um casal. Chama um homem e uma mulher para constituírem uma família. E Ele, na sua imensa sabedoria diz assim: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2:24). Ambos, até então, viviam para o seu próprio umbigo. Mas agora, nessa nova empreitada, vivem um para satisfazer o outro. No começo, tudo são flores, gozo e alegria. Mas com o passar dos dias, meses e anos, aquilo que era engraçado ou bonitinho começa a incomodar. Mas, por quê? Será que a escolha do cônjuge foi feita de forma errada? Será que Deus não escolheu a pessoa certa? Será? Será? Será?

O homem foi chamado para amar a sua esposa: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25). Deus não disse para o homem entender a mulher, nem para fazer o que ela manda. Deus mandou ao homem que amasse a esposa como Cristo amou a Igreja. Ele mandou ao homem exercer primeiro na sua casa e com sua esposa o amor ao próximo, mesmo que existam brigas e desavenças, mesmo em meio às diferenças e dificuldades. Você marido tem amado a sua esposa da forma como Deus mandou que você amasse? Ele simplesmente mandou que você amasse. Se você planta amor, você vai colher amor!

E o que cabe à esposa? A Palavra de Deus diz que: “Toda mulher sábia edifica [levantar (uma construção) a partir do solo, segundo um plano estabelecido e por meio da superposição e combinação de materiais apropriados] a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Pv 14:1). As mulheres sabem que, com jeitinho, conseguem tudo de seus maridos. E, é por isso, que Deus disse em sua Palavra que se ela for sábia, ela edificará a sua casa. Perceba, mulher, quão grande é a sua responsabilidade! Mas se você for tola e rixosa, a ruína será o futuro do seu lar, tão sonhado e desejado por você. E você mulher, tem pedido a Deus sabedoria para edificar o seu casamento? Você tem sido sábia ou tola? Você tem construído a sua casa, levantado tijolo após tijolo, ou você, por qualquer motivo, derruba uma parede, desfaz o alicerce ou até condena a sua construção? Deus te chamou para ser sábia. Você tem plantado com sabedoria?

A Palavra também nos diz que: “O marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o Salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5:23). De acordo com esse texto, Cristo precisa fazer parte da união que consolida o casamento. Ele é a cabeça que guia toda Igreja. Ele é a primeira pessoa dos nossos casamentos, ou deveria ser. Ele tem sido a primeira pessoa do seu casamento? É a Ele que você recorre quando vê que as tempestades da vida estão levando o seu casamento à deriva? É com Ele que você firmou o primeiro compromisso na vida de casado, de amar e respeitar seu cônjuge todos os dias em que você viver? Se foi com Ele que você firmou este primeiro compromisso, e em segundo lugar com seu cônjuge, você está no caminho certo.

Então, quer dizer que se eu for sábia, se meu marido me amar e se Jesus for a primeira pessoa do nosso casamento, será tudo perfeito? É claro que não. Existe mais uma questão: o príncipe deste mundo veio para “senão a roubar, a matar, e a destruir” (Jo 10:10). Você tem dado brechas para o Inimigo? Você tem lido a Palavra de Deus com o seu cônjuge? Vocês têm orado juntos? Você abençoa o seu lar com palavras de bênção? Vocês vão cultuar a Deus juntos na Igreja? Vocês tem levado Jesus para dentro do seu lar? Vocês têm sido exemplos para os seus filhos de um casamento bem sucedido? Vocês tem exercido o amor ao próximo dentro da sua casa, um com o outro? Vocês são cristãos dentro de casa? Vocês realmente são convertidos?

O primeiro lugar para exercemos o nosso cristianismo e o nosso chamado é dentro das nossas casas, o lugar mais difícil de ser cristão. Mas é lá que o inimigo vai tentar fazer sucumbir todos os projetos, sonhos e tudo que os anos de casamento bem sucedidos levantaram. É na nossa casa que ele vai querer implantar a discórdia, a desavença, o desinteresse um pelo outro, a falta de amor e carinho, a indisponibilidade em ajudar, a frieza no casamento e, por fim, separação do casal.

Viva o amor com o seu cônjuge como o amor ensinado por Paulo em I Co 13. Seja você marido, o pastor da sua esposa. Seja você esposa, a conselheira do seu marido. Busquem do Senhor o sustento para o seu casamento. Firmem a sua casa na Rocha que é Jesus Cristo. Seja um cristão de verdade, genuíno, dentro da sua casa. Comece lá a exercer o amor ao próximo. Cumpra primeiro lá o que Deus te ensina em toda a Sua Palavra. Ore com seu cônjuge. Ore pelo seu cônjuge. Andem em concordância. Sejam amigos e cúmplices para o bem, na direção da Palavra de Deus. Homem e mulher vivam a plenitude do casamento que Deus quer para vocês.

Daniela Louback Porto

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Mães que jogam o filho no lixo

Seja qual for a motivação de tal atitude, por desinformação ou desespero, o advogado Bernardo Campos Carvalho fala sobre o assunto abertamente. Informação e amparo psicológico podem mudar o destino de muitos bebês.
*Por Bernardo Campos Carvalho



Está virando rotina, ao abrirmos o jornal, ligarmos o rádio ou a televisão, nos depararmos com manchetes como estas: “mãe joga seu filho na caçamba de lixo”; “mãe deixa filho recém-nascido no banheiro do bar”; “mãe joga recém-nascido no lixo da pizzaria”; “mulher deixa seu filho na porta de uma casa” e muitos outros casos semelhantes.
O que será que esta acontecendo em nossa sociedade? Enquanto seres humanos cometem essas barbaridades, vemos por outro lado, notícias como “leoa que ataca o macho para proteger filhotes” e “cachorras que salvam seus filhotes à custa da própria vida”.
Abandonar covardemente o filho à própria sorte é crime previsto no artigo 133 do Código Penal e prevê pena de seis meses a três anos de detenção, se o abandono resulta em lesão corporal grave, pena um a cinco anos de reclusão e, se ocorrer o evento morte, pena de quatro a 12 anos de reclusão.
Não conseguimos acreditar que, diferentemente do infanticídio (mulher que mata durante ou logo após o parto), tais fatos possam ser creditados tão somente ao estado puerperal. O abandono pode estar mais ligado ao medo ou à insegurança de não conseguir criar o próprio filho, quer pelo aspecto financeiro, quer pelo aspecto familiar ou moral.
A mulher grávida, mesmo que desamparada ou pressionada pela família (aspecto moral), já não mais precisa entrar em desespero, a ponto de jogar sua prole no lixo, fato que no futuro, lhe causará grandes problemas psicológicos, quase insuperáveis.
Para evitar, basta comparecer a qualquer Fórum, de qualquer cidade do País, procurar a Vara da Infância e dar seu filho à adoção. Além de se constituir em um ato nobre, diferentemente do abandono, será motivo de alegria e grande satisfação para milhares de casais que aguardam ansiosamente uma criança para amar.
Talvez seja este o melhor momento, face às manchetes dos órgãos de Imprensa, da própria sociedade rever a sua posição e, com ajuda da mídia, mudar este estado e passarmos a exigir do governo uma participação efetiva na proteção e orientação dessas mães desamparadas, mostrando as várias alternativas existentes, que não sendo possível a criação, dar uma demonstração de amor, não jogando aquele pequeno ser, carente de amor, no lixo.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

“Somente Deus dá a vida, só Ele tem o direito de tirá-la”

A nossa sociedade está mandando para o ralo dois milhões de fetos por ano. Grande parte dos fetos, quando são tirados, ainda vêm com vida e depois chega uma pessoa e diz: bota num saco plástico e atira lá no lixo! Saem com vida. O bebê ainda vem se mexendo. É vida! Fecundou é vida! Foi Deus que teceu.

A Palavra diz em Salmos 139:14 ao 16: Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; ...os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. Ainda era o ovo com gameta, espermatozóide. Deus já havia feito, foi ele que fez. Isto é uma coisa maravilhosa de Deus. A gravidez é uma obra assombrosa. Versículo 16 Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.

Então, Deus disse: para este eu vou dar tantos anos! Aí vai uma pessoa e faz aborto. Eu queria te dizer que a partir da fecundação já há vida. Sete dias depois o sistema nervoso central já está começando a ser formado. Já existe ali uma pessoa. Não é só uma bolinha de sangue. Já existe uma pessoa.

Não matarás, um dos mandamentos de nosso Deus. Êxodo 20:13
“Somente Deus dá a vida, só Ele tem o direito de tirá-la”

Separe alguns minutos e veja este vídeo

O GRITO SILENCIOSO

 

domingo, 21 de setembro de 2014

Os dez mandamentos da mulher de Deus



A mulher de Deus é aquela que um dia aceitou o Senhor Jesus como Salvador, tornou-se uma nova criatura e deseja viver uma vida de dedicação à Obra de Deus.

Por isso, deve ser uma pessoa realmente transformada, cheia do Espírito Santo e obediente à palavra de Deus, que exige dela, dentre outras, as seguintes características:

1) Temer ao Senhor- este temor faz com que ela veja o marido como se fosse o Senhor Jesus, mesmo que ele seja incrédulo, Palavra de Deus diz: “... mas a mulher que teme ao Senhor essa será louvada.” (Provérbios 31.30)

2) Ser sábia – a mulher de Deus é sábia; por isto, fala pouco, ou só mesmo o necessário. Quando a pessoa fala muito é porque é egoísta, e sempre quer impor aos outros as suas idéias e pensamentos. Está escrito: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.” (Provérbios 13.3).

3) Ser discreta – a mulher de Deus nunca procura chamar a atenção dos outros para si. Seu comportamento é contrário ao das mulheres do mundo; sua fala é suave e seus vestidos são discretos. Seu rosto pode ser maquiado, mas não mascarado; seu cabelo é penteado, mas não de forma exótica. Afinal, dizem às Sagradas Escrituras: “Como jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição.” (Provérbios 11.22).

4) Ser virtuosa – a mulher virtuosa é aquela que procura cuidar muito mais do seu coração do que do seu exterior. Tem, como fragrância no seu corpo, a plenitude da presença do Espírito Santo, conforme está escrito: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.” (2 Coríntios 2.15).

5) Ser forte – não se abater diante das dificuldades; pelo contrário, quando os momentos difíceis acontecem, sua determinação de mulher de Deus é realçada: “a força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de manhã e, não tem preocupações.” (Provérbios 31.25).

6) Ser de fé – mulher de fé é aquela que vê nas dificuldades apenas novas oportunidades. Como dona-de-casa, sabe fazer do limão ema boa limonada! Estimula a fé do seu marido com palavras de ânimo e coragem: “O coração do seu marido confia nela...” (Provérbios 31.11).

7) Ser trabalhadeira – a mulher de Deus nunca é preguiçosa. Ela tem prazer em cuidar dos afazeres de casa de tal forma, que quando seu marido chega, tudo está em ordem. Ela não espera que os outros façam aquilo que é da sua competência: “É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento á sua casa e a tarefa às suas servas. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça.”

Provérbios 31.15,27

8) Ser fiel – a mulher de Deus não é fiel apenas ao seu marido, mas também à sua igreja. Sua fidelidade se faz transparecer no serviço de Obra de Deus:

“Aconteceu, depois disto andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens.” Lucas 8.1-3

9) Ser sensata - a mulher de Deus sabe ser cuidadosa com suas palavras, especialmente quando o seu marido é incrédulo. Os lamentos e as reclamações nunca surtem bom efeito nos ouvidos de quem os ouve. Se é sensata, a mulher sabe como contornar uma situação desagradável, em vez de ficar reclamando todo o tempo.

A Palavra de Deus diz: “a morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Provérbios 18.21); “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.” (provérbios 11.13).

10) Ter bons olhos – procurar ver as demais pessoas como Deus as vê. É verdade que há pessoas más, e que é difícil vê-las com bons olhos, mas porque a mulher de Deus os seus olhos sempre procurar ver o lado bom de tais pessoas. É melhor ser prejudicado com bons olhos do que alcançar vantagens com maus olhos:

“São os olhos a lâmpadas do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas, portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” Mateus 6.22,23







sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Direitos da Criança Cristã


1. Direito a não morrer pelos pecados cometidos. Jesus já pagou o preço exigido por Deus (Rm 5.8). 

2. Direito de conhecer o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6). 

3. Direito a ser filho de Deus através de Jesus Cristo (Jo 1.12).

 4. Direito à vida abundante em Cristo (Jo 10.10).

 5. Direito a ter uma armadura completa para defender-se do mal (Ef 6.11). 

6. Direito de orar e receber resposta (Mt 7.8).

 7. Direito de ressuscitar no último dia (1 Ts 4.14). 

8. Direito a um novo nome na Glória (Ap 2.17b).

 9. Direito a pertencer ao corpo de Cristo e atuar como parte importante nele (1Co 12.22). 

10. Direito de receber proteção e cuidado especial para obter um crescimento saudável no conhecimento de Deus

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O AMOR COBRE MULTIDÃO DE PECADOS


Será que a caridade pode efetuar o perdão de pecados? Será que você
pode apagar algum pecado seu ou de outro através de um sacrifício ou
doação? Isolada e interpretada sem o contexto maior, a frase do
apóstolo Pedro “o amor cobre multidão de pecados” já deu a alguns a
idéia de que um ato, um sacrifício, ou um grande esforço ou abnegação
poderia efetuar o perdão de pecados seus, ou de outra pessoa.

Mas, será que é isso que Pedro quis dizer em 1 Pedro 4:8 quando ele
escreveu “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os
outros, porque o amor cobre multidão de pecados.”?

Primeiramente, a palavra traduzida como “perdão” ou “perdoar” na NTLH
e NVI significava originalmente “cobrir, ocultar ou esconder”. Em
nenhuma das outras passagens em que ocorre no Novo Testamento (como
Mt 8:24; 2 Cor 4:3; ou Mt 10:26) a palavra significa “perdoar”. Esta
palavra é melhor traduzida como nas versões da Revista e Atualizada e
a Corrigida por “cobre” (o amor cobre multidão de pecados).

Para entender esta passagem, é fundamental partirmos do princípio de
que o perdão de pecados vem somente em Cristo e por meio do
sacrifício redentor dEle.
- “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício
pelos pecados, assentou-se à destra de Deus.” Hebreus 10:12
- “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe
nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos.” Atos 4:12

Nenhum ato nosso, por maior ou mais doloroso que seja, pode efetuar o
perdão de um único pecado. Somente o sacrifício de Jesus foi capaz de
fazer isso, e somente o sacrifício dEle na cruz é aceitável a Deus
para perdão de pecados. Eu não consigo perdoar pecados, nem meus nem
de outros no sentido absoluto. Eu posso perdoar o que alguém fez para
comigo. Mas, não consigo para ele perdão diante de Deus pelo que ele
fez. Isso só Deus pode fazer.

Mas, como é então que o amor “cobre” pecados se não os perdoa? Vemos
isso no contexto maior. A frase completa de Pedro é “Acima de tudo,
porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre
multidão de pecados.” Este amor “intenso” (ou como traduz a NVI
“sincero”) é um amor determinado. Não é um amor casual, que nasce de
emoção ou algum vínculo passageiro. É o amor que vem daqueles que já
descobriram o quanto Cristo sofreu “na carne” (4:1) por eles.

Pedro começa esta parte da carta relembrando seus leitores “Uma vez
que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento,
pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, para que, no
tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos
humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus.” (1 Pedro 4:1-2) Parte
desta vontade de Deus é o amor mútuo, uns para com os outros, um amor
que é tão forte que é capaz de não só perdoar, mas, de procurar
poupar quem pecou contra nós.

Lenski, no seu comentário sobre esta passagem, refletiu "Amor esconde
(os pecados dos outros) da sua própria vista, mas, não da visão de
Deus. O ódio faz o contrário, ele bisbilhota para descobrir algum
pecado ou semelhança de pecado num irmão, para daí espalhar e até
exagerar, festejando a descoberta." Ou seja, aquele que compreendeu o
quanto Cristo o amou, ao ponto de sacrificar seu próprio corpo por
ele, vai amar seus próximos com um amor sincero e determinado. Ele
vai deixar de lado os danos que sofre, vai olhar além das falhas do
seu próximo e vai, no que competa a ele, “cobrir” os pecados dos
outros.

Não podemos “pagar” pelos nossos pecados amando outros, ainda que de
forma sacrificial. Nem tampouco podemos fazer isso pelos pecados dos
outros. Mas, podemos fazer algo que, para seres humanos, talvez seja
ainda mais admirável – cobrir o mal que outro fez conosco. Ao invés
de tornar notório, de espalhar, ou de perseguir a “justiça” por um
mal feito contra nós, nós podemos decidir fazer parte da “justiça” de
Deus – de encobrir o pecado, a falha, o fracasso do outro.

Certa vez após a sua ressurreição, Jesus se encontrou com o próprio
Pedro numa praia, sentado com os outros discípulos ao redor de uma
fogueira (João 21:15-17). Jesus escolheu não lembrar a Pedro (e aos
outros) o quanto Pedro falhou na sua promessa de ir com Jesus até a
morte, e, pior ainda, que ele negou o Mestre veementemente em
público. Jesus teria todo direito de levantar aqueles pecados, de
repreender a Pedro, de indagá-lo se ele estava mesmo arrependido.
Mas, tudo isso Jesus deixou para trás. Ele cobriu.

Ao invés disso, Jesus apenas perguntou a Pedro se ele O amava. Jesus
sabia o quanto Pedro estava envergonhado pelo seu pecado. E querendo
“cobrir” isso, Jesus sequer mencionou; apenas deu a esse querido
discípulo a oportunidade que ele tanto precisava de se redimir, e em
público, de talvez o maior e mais doloroso pecado da sua vida –
pecado justamente contra Ele, Jesus. Depois de acolher a declaração
de Pedro, o pecador, Jesus confiou a ele a grande missão da sua vida:
“Pastoreia as minhas ovelhas.”

Imagine o quanto isso significou para Pedro. Será que ele estava
lembrado daquilo que Jesus fez com ele, Pedro pecador, quando ele
escreveu “tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor
cobre multidão de pecados”?


Texto de Dennis Downing

Dúvidas? Leia mais sobre esta passagem em Um Estudo Sobre 1 Pedro 4:8

Veja também: O Caminho

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Perigo da Comparação


“Quem dentre vós que tenha sobrevivido, contemplou esta casa em sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é ela como nada aos vossos olhos?” – Ageu 2.3

         Ageu profetizou cerca de 66 anos depois da destruição do templo. Certamente havia, entre os que o ouviram, alguns homens mais velhos que tinham visto o templo de Salomão em seu esplendor. Esdras 3.12,13 descreve o que aqueles que tinham visto o primeiro templo sentiram 16 anos antes, quando o trabalho de reconstrução começou:
“Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeça de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz quando a sua vista foram lançados os alicerces desta casa” (Esdras 3.12).
        Os homens de Esdras 3, choraram porque viram o templo em sua primeira glória. Quando Salomão construiu o primeiro templo, ele não economizou em materiais, e reuniu os melhores talentos que pode encontrar para fazer a obra. Agora, eles olhavam os fundamentos do novo templo e lembravam do antigo e não tinham como comparar. De fato eles diziam: “...em comparação com o antigo templo, este é como nada aos nossos olhos”.
         Esta comparação entre os “bons tempos” e o presente – ou entre a obra de Deus em várias ocasiões e lugares – raramente é benéfica. Não foi nada bom para o povo dos dias de Ageu pensar em quão grandioso era o templo de Salomão em comparação com o seu próprio trabalho de reconstrução. Isto lhes foi desencorajador naquele momento. Freqüentemente nossas comparações conduzem-nos ao orgulho ou ao desencorajamento.
         Quando nossos dons e recursos são pequenos,nós somos freqüentemente tentados  a  pensar   que  não  podemos  fazer  nada  de  bom  para  Deus.
         Nós olhamos para os outros com grandes recursos e talentos e pensamos que eles são aqueles que Deus pode realmente usar e não pessoas como nós – porque tentar então? Nós pensamos que se nós não podemos construir um templo tão grande como o de Salomão, nós deveríamos nos incomodar, construindo de jeito nenhum. A verdade disto tudo é que nada que nós fazemos é realmente digno de Deus – todas as nossas obras, inclusive as de Salomão, não alcançam a perfeição da glória dEle. Então, nós realizamos o que nós podemos e confiamos que o Senhor está tão satisfeito com nosso coração e esforço quanto com a grandiosidade do resultado final.
         A.W.Tozer, considerando a nossa tendência  de competir e fazer comparações, sugeriu a seguinte oração:
 
“Querido Senhor, de agora em diante eu me recuso a competir com qualquer um dos teus servos. Eles têm congregações maiores do que a minha. Que assim seja. Eu regozijarei com seu sucesso. Eles têm maiores talentos. Muito bem. Isto não está no poder deles nem no meu. Eu sou humildemente agradecido pelos seus grandes talentos e pelos meus pequenos também. Eu somente peço que eu possa usar, para Tua glória, este modestos dons que eu possuo. Eu não irei comparar a mim mesmo com ninguém, nem tentar elevar minha auto-estima por algo em que eu exceda um ou outro em Teu santo trabalho. Com isso, eu nego completamente que possua qualquer merecimento próprio. Eu sou somente um servo inútil. Eu me coloco alegremente aos pés da cruz e eu sou o menor do Teu povo. Se eu errar em meu próprio julgamento e realmente subestimar a mim mesmo, eu não me importo. Eu proponho orar pelos outros e regozijar em sua prosperidade como se fosse a minha própria. E de fato é minha se ela é tua também, porque o que é Teu é meu, e enquanto um planta e outro rega, é Tu somente que dá o crescimento.”
 
Autor: David Guzik 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Três Perigos a Evitar Quando Você Está Super Ocupado

Por mais agitada e frustrante que a vida moderna possa ser, os maiores perigos não são as inconveniências materiais ou temporais. Uma pessoa pode fazer trabalho físico por doze horas diárias, seis dias por semana, a vida inteira e não sofrer por isso. Na verdade, ele (ou ela) poderá ser mais saudável ao fazer isso. Mas se o esforço for mental — como é o caso da maioria dos empregos e para a maioria de nós — os efeitos negativos sobre o corpo poderão ser gigantescos.7 Assim, não ignore o perigo físico de estar ocupado demais. Mas lembre apenas que as ameaças mais sérias são os perigos espirituais. Quando estamos ocupados como loucos, colocamos em risco nossa alma. O desafio não é apenas fazer desaparecer alguns maus hábitos. O desafio é impedir que as nossas vidas espirituais desvaneçam. Os perigos são sérios e crescentes. Poucos entre nós estão tão seguros quanto pensamos.
O primeiro perigo é que estar ocupado demais pode estragar nossa alegria.
Esta é a ameaça espiritual mais imediata e óbvia. Como cristãos, nossas vidas deviam ser caracterizadas pela alegria (Filipenses 4.4), com sabor de alegria (Gálatas 5.22) e cheias da plenitude da alegria (João 15.11). Ocupação em demasia ataca tudo isso. Um estudo diz que pessoas que viajam diariamente a serviço experimentam maior nível de estresse do que pilotos de aviões de bombardeio ou policiais.8 É isso que estamos enfrentando. Quando nossa vida está frenética e desvairada, somos mais propensos à ansiedade, ressentimentos, impaciência e irritabilidade.
Enquanto eu trabalhava neste livro, pude perceber em meu interior um espírito melhorado. Não por meus escritos, mas pelo tempo de folga que recebi para fazer o trabalho de escrever. Durante aquelas semanas sem as pressões de viajar, reuniões e constante preparo de sermões, descobri estar mais paciente com meus filhos, mais atento e sensível para com minha esposa, mais disposto a ouvir de Deus. É óbvio que todo mundo tem semanas e meses em que tudo que pode dar errado, e dá mesmo errado. Nesses períodos teremos de lutar com força para ter alegria no meio de muita ocupação. Mas poucos de nós lutarão agora mesmo em prol da alegria da próxima semana, enfrentando os hábitos desnecessários de ocupação atarantada que tornam a maioria das semanas em infeliz perturbação.
Há muitos anos escutei uma entrevista com Richard Swenson, médico cristão, sobre o conceito de “margem”. Não existe nada singularmente cristão sobre a ideia em si; mas existe algo muito anticristão em ignorá-la. “Margem”, diz Swenson, “é o espaço entre nosso fardo e nossos limites”. Planejar com margem significa planejar para o não planejável. Quer dizer que entendemos o que é possível a nós, criaturas finitas, e então agendamos para menos que isso!
No ano que se passou, percebi que eu não planejara nenhuma margem em minhas semanas — na verdade, tenho uma margem reversa. Olho para a próxima semana e antes de surgir qualquer interrupção ou novas oportunidades ou empecilhos, já tenho ideia de como conseguir fazer tudo. Vejo o agendamento das reuniões, os sermões que terei de preparar, os e-mails que preciso escrever, os blogs que tenho de postar, os projetos que tenho de completar, as pessoas que tenho de atender, e calculo que, se tudo der certo, ou um pouco melhor do que esperado, consigo espremer tudo na agenda. Mas, claro, não existem semanas ideais, e acabo sem nenhuma margem para absorver as surpresas. Então, eu corro, me arraso, e ocupando-me loucamente, boto a mão na massa. É só isso que consigo fazer naquele momento, porque não planejei melhor semanas atrás.
A ocupação desenfreada é como o pecado: mate-o ou ele vai matar você. Todos nós caímos num molde previsível. Começamos a nos sentir sobrepujados por um ou dois grandes projetos. Depois ficamos arrasados com o desgaste e perdemos esperança de encontrar novamente a paz e juramos que temos de mudar as coisas. Aí, duas semanas mais tarde, a vida parece mais suportável e esquecemos o que juramos até que o ciclo se repita novamente. Não percebemos que o tempo todo temos sido uns desgraçados sem alegria, retrucando sem dó e sendo pessoalmente simpáticos tanto quanto um gato arredio. Quando a ocupação vai atrás da alegria, vai contra a alegria de todo mundo.
O segundo perigo é que essa ocupação desenfreada pode roubar o coração.
O semeador jogou a semente com liberalidade. Algumas sementes caíram à beira do caminho e as aves devoraram tudo. Algumas caíram em chão rochoso e brotaram rapidamente, mas murcharam com o calor do primeiro sol ardente. Algumas sementes caíram entre os espinhos que sufocaram sua frágil vida. Nesta parábola de Jesus, há uma clara progressão (Marcos 4.1–20). Em alguns corações, a Palavra de Deus nada faz. Satanás a tira, logo que acabou de ser plantada. Em outros corações, de início a Palavra cresce, mas desvanece tão depressa quanto cresceu. As perseguições e provações colocam o possível cristão fora de ação. Mas na terceira categoria de falta de sucesso no plantio, a Palavra penetra mais fundo. A planta brota, chega quase ao ponto de produzir fruto. Parece que a terra é boa. Vida nova aparentemente está formando raízes. Tudo está a caminho para uma boa colheita. Até que surgem os espinhos.
João Calvino disse que o coração humano é “uma espessa floresta de espinhos”.10 Jesus dá nome específico a dois deles. O primeiro ele chama de “os cuidados deste mundo” (Marcos 4.19). Você sabe por que retiros, viagens missionárias, acampamentos e conferências cristãs quase sempre fazem bem para nosso crescimento espiritual? Porque para participar deles, temos de liberar nossa agenda. Você sai. Deixa de lado sua insanidade normal para um final de semana e encontra espaço para pensar, orar e adorar a Deus.
Para a maioria de nós, não é a heresia ou apostasia que fazem nossa fé sair dos eixos. São as preocupações da vida. Você tem de consertar o carro. O aquecedor de água pifa. A criançada precisa ir ao médico. Você ainda não conseguiu fazer sua declaração de imposto de renda. Sua conta no banco está sem saldo. Você se atrasou em escrever notas de agradecimento. Você prometeu à sua mãe que iria para a casa dela dar um jeito de consertar a torneira. Você está atrasado no planejamento para seu casamento. O concurso ou seu exame da OAB está chegando. Tem de mandar imediatamente mais currículos. O prazo da sua dissertação de mestrado está se esgotando. O tanque está vazio. O gramado precisa ser aparado. As cortinas da casa não estão colocadas. A lavadora de roupa está sacudindo e fazendo um barulho assustador. Esta é a vida para a maioria de nós, e está sufocando nossa vida espiritual.
Um segundo espinho está relacionado ao primeiro. Jesus diz que a obra da Palavra é engolida pelo desejo por outras coisas. As coisas em si não são o problema. O problema é tudo que fazemos para obter essas coisas, cuidar delas e conseguir cada vez mais. Não é de admirar que as pessoas mais estresadas do planeta vivam nos países mais ricos? Casas de veraneio, barcos, pacotes de férias, investimentos, imóveis, motocicletas incrementadas, carro novo, casa nova, computador de última geração, novos vídeo games, nova maquiagem, novos DVDs, novos downloads, novo — tudo isso leva tempo. Ouvimos sermões sem conta sobre os perigos do dinheiro, mas o perigo verdadeiro vem depois que você gastou seu dinheiro. Uma vez que você seja o proprietário, tem de fazer a manutenção, mantê-lo trabalhando e ficar atento para as últimas melhorias. Se as preocupações na vida não nos afundam, a manutenção consegue fazer isso!
Jesus sabe do que está falando. Por mais que oremos contra o diabo e oremos pela igreja perseguida, no pensamento de Jesus a maior ameaça ao evangelho é a mera exaustão. A situação de estar ocupado demais mata mais cristãos do que balas. Quantos sermões perdem seu poder por causa de excessivas preparações de almoços ou jantares e jogos de futebol profissionais? Quantos momentos de dor são desperdiçados porque nunca paramos tempo suficiente para aprender com eles? Quantas vezes o culto particular e familiar foi esmagado por projetos de escola ou jogos de futebol? Precisamos guardar, vigiar o coração. A semente da Palavra de Deus não cresce para frutificação sem ser podada por repouso, calma e quietude.
O terceiro perigo é que estar ocupado demais pode encobrir a podridão de nossa alma.
O compasso agitado da vida pode nos tornar física e espiritualmente doentes. Provavelmente isso não é surpresa para você. O que talvez não reconheçamos é que nossas agendas amalucadas muitas vezes são sinal de que um mal já se instalou.
Desde 2002 tenho me reunido a cada outono com alguns amigos do seminário. Nove dentre nós nos reuníamos semanalmente quando cursávamos o Gordon-Conwell, e quando nos formamos, fizemos um compromisso de nos encontrarmos uma vez ao ano. Comemos bastante, rimos muito e assistimos muito futebol. Também conversamos sobre nossas alegrias e lutas dos últimos doze meses. Com o passar dos anos temos observado temas conhecidos de cada um de nós. Talvez um esteja lutando com o descontentamento, outro com desânimo, outro com que direção tomar e outro com pressões relacionais no trabalho. Todos nós temos pecados que nos afligem e questões previsíveis. O meu pecado tem sido andar ocupado demais. Quando chega a hora de compartilhar, todo mundo já espera que vou falar o quanto tenho para fazer e que não sei o que eliminar da minha vida.
Embora possa soar nada saudável alguns homens crescidos continuarem lutando com os mesmos problemas ano após ano, o sinal saudável é que começamos a nos responsabilizar mais por essas dificuldades. Reconhecemos que se as mesmas questões atingem os mesmos homens todo ano, talvez a questão central esteja dentro de cada um de nós. O que diz a meu respeito o fato de que estou frequente e completamente dominado por esta questão? O que preciso aprender sobre mim mesmo? Quais as promessas bíblicas em que não estou crendo? Quais os mandamentos divinos que ignoro, quando deveria estar obedecendo? Que mandamentos auto-impostos eu estou obedecendo, quando deveria ignorá-los? O que está acontecendo dentro de minha alma para, durante todo ano, estar ocupado que nem louco ser a minha principal característica?
A presença de ocupação extrema em nossa vida pode estar apontando para problemas mais profundos — insidiosa tendência de agradar sobretudo às pessoas, ambição implacável, um sentimento de mal-estar, de falta de significado. “Ocupação em demasia serve como uma espécie de segurança existencial, um muro contra o vazio”, escreve Tim Kreider em seu artigo viral, “The ‘Busy’ Trap”, [A armadilha do ocupado] para o New York Times. “É óbvio que a sua vida não pode ser tola, trivial ou sem sentido se você estiver atarefado, de agenda completamente cheia, procurado para atender algo em todas as horas do dia”.O maior perigo com estar ocupado que nem louco é que podem existir perigos que você nunca teve tempo de considerar.
“Super ocupado” não significa que você seja um cristão fiel ou frutífero. Só quer dizer que você está ocupado, como todo mundo. E, como todo mundo, a sua alegria, o seu coração, a sua alma estão em perigo. Precisamos da Palavra de Deus para nos libertar. Precisamos de sabedoria bíblica para nos endireitar. O que realmente necessitamos é que o grande médico cure nossas almas exageradamente agendadas.
Se apenas pudéssemos tirar tempo para uma consulta!
Fonte: trecho do livro “Super Ocupado”

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Não Aguento Mais Esperar um Namorado


         Como é bom amar! Na adolescência desperta-se a paixão. Descobre-se o outro. Ah! O primeiro namoro, o primeiro beijo... O sonho de poder um dia amar e ser amada, casar e ser feliz para sempre. Mas, o tempo passa, e o namorado não vem...
         - Deus esqueceu-se de mim! Todo mundo tem namorado, só eu que não! Algum dia já passou isso em sua cabeça?
         O fato de estar solteiro para muitos é fator de muita frustração. Alguns, por não terem encontrado a pessoa certa, acabam desanimando. A vida cristã parece ficar vazia, sem motivação. Alegam até falta de poder para testemunhar, e muitos tem o desejo de afastar-se por completo de Deus.
        "Se Deus não é capaz de me dar um namorado, não dá para entregar as outras áreas da minha vida à Ele", racionalizam, e iniciam uma "briga"com Deus.

CAUSAS VARIADAS

         As causas de alguns não encontrarem sua cara metade, podem ser várias:
  • falta de habilidade para conversar com as pessoas - uns acham-se tímidos demais, não conseguem expor seus pensamentos e conversar descontraidamente. Evitam contatos, principalmente com o sexo oposto.
  • dificuldade de estabelecer relacionamentos profundos - não conseguem colocar para fora algo do seu íntimo. São capazes de conversar sobre tudo, mas sentem grandes dificuldades de compartilhar seus sentimentos.
  • auto - rejeição - pessoas que não se amam, possuem uma baixa auto-estima, sentem-se inferiorizadas e acham que ninguém será capaz de amá-las.
  • dificuldades familiares - por motivo de alguma enfermidade na família, problemas financeiros, impossibilidade dos pais sustentarem a casa, principalmente os que são filhos mais velhos, acabam tendo que assumir estas responsabilidades e não encontram espaço para se dedicarem à sua vida afetiva.
  • traumas emocionais - pessoas que em algum momento de sua vida, sofreram grandes perdas, ou abusos emocionais e até mesmo sexuais, adquirem bloqueios que os impedem de aprofundar seus relacionamentos afetivos.
  • a falta de uma relação afetiva eficiente com o pai - a ausência do pai, por motivo de morte ou divórcio. Ou lares, onde os pais não desenvolveram um relacionamento de amizade e companheirismo, criam nos filhos inseguranças, dificultando o contato com pessoas do sexo oposto e uma sexualidade sadia.

         Existem muitas outras causas que podem impossibilitar uma pessoa de se relacionar afetivamente. O importante é que esses motivos sejam detectados e tratados, mesmo que isso implique em buscar ajuda de um terapeuta profissional cristão e de bom testemunho.

ESPERAR OU IR À LUTA?

         Deus nos fez criaturas sociais (não é bom que o homem esteja só, Gn 2.18), emocionais e afetivas, portanto querer compartilhar sua vida com alguém é perfeitamente natural. Se você tem esses anseios, louve a Deus por isso! Você é normal!
         O que devo fazer enquanto não tenho um(a) namorado(a)?
         Encontramos várias atitudes entre os solteiros:

  • os que não mostram a cara. Fecham-se no seu mundo, não vão a lugar algum e ficam esperando que o "eleito" caia do céu, num enorme pacote, com um lindo laço de fita. Acham que ao saírem para conhecer outras pessoas, Deus os castigará pela "falta de fé" de não terem aguardado.
  • os conformados, mas ao mesmo tempo fatalistas. "Deus quer assim, esse é o meu destino, morrerei solteiro".
  • os reclamões, murmuradores - Só se queixam e não fazem nada para mudar a situação. 
  • os desesperados. Morrem de medo de ficar "encalhados".  
 
        Seja qual for a sua atitude diante da vida de solteiro, uma coisa é certa: enfrente o fato sem abaixar seus padrões. Não é porque o tempo de espera está longo demais, que você vai sair por aí e dedicar-se a qualquer um. Isso pode marcar negativamente você e a outra pessoa.
         "Eu quero encontrar alguém, casar e ser feliz. Mas não vou jogar-me nos braços do primeiro que aparecer", confirma Regina, 25 anos.
         "A minha atitude é de esperar em Deus que, tenho certeza confirmará em meu coração, a pessoa que Ele tem para mim", sustenta Jussara, que aos seus 28 anos, diz ir tocando seus projetos de vida enquanto seu namorado não vem.
         Existem os que vão à luta. "Sempre que posso, vou à congressos, acampamentos, programações de outras igrejas. Além de poder conhecer alguém interessante, que pode ser a minha cara metade, faço novas amizades", comenta Luís Roberto, 23 anos.
         Aproveitar este período de solteiro, para cultivar amizades, é uma das grandes vantagens desta fase. Muitos dos nossos amigos que temos até hoje, são pessoas que conhecemos no período que ainda nem namorávamos.
         As pessoas interessantes, que até levávamos diante de Deus em oração, para saber se seria uma boa opção para namorar, tornaram-se grandes amigas. O período de aproximação (conversa e amizade desinteressada), para um conhecimento melhor um do outro, com objetivos de um futuro namoro, contribuiu para fazer surgir uma amizade sadia, apesar do namoro nem acontecer.

O QUE FAZER QUANDO ALGUÉM PARECE INTERESSANTE?

         Quando surge uma pessoa que, à primeira vista parece adequada a suas expectativas, o melhor a fazer é aproximar-se, buscar conhecê-la melhor, através de bons papos. Detalhe: a pessoa interessante, nem precisa saber de imediato as suas intenções.
         Depois de muitas observações e avaliações, os princípios bíblicos obedecidos, muita oração e paz no coração, você poderá chegar a algumas conclusões. Caso haja reciprocidade de sentimentos, (que a esta altura, depois de tanta conversa, você já deve ter sentido o clima, certo?) É o momento de declarar seus objetivos, abrir o jogo e juntos buscarem uma definição para os rumos do relacionamento: - Namoro ou Amizade?
         A iniciativa, não tem que necessariamente, partir dos homens. "Essa história de ficar esperando o rapaz abrir o jogo, para mim isto é coisa dos tempos da minha avó! Se o cara tá dando bandeira, está dentro dos meus padrões, espero o momento certo e chamo para um papo franco. Quero saber dele, quais as suas intenções, " admite Rosane, 24 anos.
         A estudante de psicologia Marta, 22 anos, também confirma e acrescenta:" Se ele vier com papo de que eu estou confundindo as coisas, peço para dar um tempo. Aí, passamos um período sem até mesmo nos telefonarmos. Se as atitudes dele me levaram a chegar a essa conclusão, peço para tomar cuidado com a forma de tratamento para comigo. Sugiro que não seja tão amável tratando - me de forma diferenciada das outras garotas".
         "Nada como um distanciamento para esfriar a cabeça e definir melhor os sentimentos", é assim que funciona com Carlos, 27 anos, que também tem colocado isso em prática.

SOLTEIRO, DE BEM COM A VIDA

         Neste tempo de ministério entre a juventude temos encontrado pessoas adultas solteiras, que sentem-se muito bem. Encontraram uma forma equilibrada de ajustar-se à sua realidade e estão de bem com a vida.
         -"Eu não me casei, e me sinto bem assim. Sou super ativa na minha igreja, gosto de sair de casa, estar com os amigos e viajar, " é o que conta Maria Helena, 39 anos.
         Acreditar que só o casamento traz felicidade, é um mito. Quem fica a vida inteira vivendo sob este estigma, só perdeu tempo na vida.
         O casamento é bom, foi instituído por Deus e também é uma benção. Mas, é preciso percorrer um caminho de luta e crescimento, para obter-se harmonia entre os cônjuges. O sofrimento não escolhe estado civil. Portanto, buscar uma vida equilibrada e feliz, é um desafio para todo ser humano, seja casado ou não.
         Ser solteiro não é maldição, nem praga e nem desgraça. É um estado circunstancial para alguns, ou um dom dado por Deus, para outros. O dom do celibato, ou seja permanecer solteiro, está na lista dos dons citados na Bíblia. É um presente do Pai para alguns dos seus filhos, para que sirvam de modo especial ao Reino de Deus.
         Você não tem sentido o toque do Espírito, para uma vida dedicada a Ele, sozinho, sem um cônjuge? Dentro de você há uma vontade de ter alguém, para compartilhar sua vida? Uma coisa é certa: dom de celibato você não tem!
         Se você não está namorando, aproveite este tempo para buscar conhecer-se melhor. Informar-se sobre os padrões de Deus para o namoro, como construir relacionamentos duradouros; os planos de Deus para uma vida de casado. Enfim, tudo que possa dar-lhe uma boa preparação para uma vida a dois. Assim, quando Deus, em sua soberania colocar em sua vida a pessoa com quem você irá se casar, você também terá cumprido a sua parte, nesse processo de espera.
         Qualquer que seja o momento em que você esteja passando, (se o tempo de espera aos seus olhos está sendo longo demais), lembre-se sempre o que diz Paulo, ..."a vontade de Deus é boa perfeita e agradável"(Rm 12.2).

Autores Diversos

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O que é submissão?

Este vocábulo tornou-se pejorativo em nossa sociedade. Parece um “palavrão” que indica fraqueza e inferioridade. Vejamos, porém, um exemplo bíblico da verdadeira submissão:

"Aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada" (Rt. 1.16-17). Foram palavras de Rute para sua sogra quando ambas ficaram viúvas.

O texto nos apresenta um exemplo de sujeição voluntária. Rute colocou as metas de Noemi como suas. Ela decidiu ficar, quando era livre para ir embora. Demonstrou apego, fé, confiança e, antes de tudo, amor, produzindo um compromisso forte, um vínculo definitivo.

A melhor forma de submissão é aquela que acontece por amor e não pela força. Certamente, Noemi era uma pessoa amorosa, que tratava bem a sua nora. Assim, a submissão tornou-se um prazer e não um sacrifício.

É importante ressaltar que Noemi não possuía coisa alguma para dar a Rute. Portanto, era um amor incondicional, sem interesses materiais. Na citada declaração, somente a pessoa de Deus estava definida, e nada mais. Não estava certo onde seria a pousada, como seria o povo, onde aconteceria a morte ou o local da sepultura. Muitas pessoas só se submetem quando têm todas as informações e todos os detalhes do que será feito. Rute sabia que podia confiar em Deus e na experiência da sogra para conduzir sua vida. A submissão é uma atitude que produz atos de obediência. Na sequência do relato, Noemi orientou Rute em sua aproximação de Boaz, que viria a ser seu marido, tirando ambas da miséria em que viviam.

Noemi tinha outra nora, chamada Orfa. Ela poderia também ter-se apegado à sua sogra, mas não o fez. Preferiu ir embora sozinha, voltar à sua terra e aos seus deuses (Rt1.14-15). Esta é a última informação que temos a seu respeito. Seu nome nunca mais foi mencionado no relato bíblico.

Rute, porém, casou-se com Boaz e teve um filho chamado Obede. Este gerou a Jessé, que foi o pai do rei Davi. Daquela descendência, muitos séculos depois, nasceu o Senhor Jesus (Mt.1.1-5). Se a submissão fosse trocada pela independência, esta história não aconteceria ou, no mínimo, Deus escolheria outros personagens.

A submissão cria vínculos necessários às grandes realizações. Cada um de nós, sozinho, nunca será capaz de fazer grandes coisas. Cada pessoa precisa de autonomia em algum nível, mas a independência plena conduz à solidão e ao fracasso.

“Busca o seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv.18.1).

Não vamos defender todo e qualquer tipo de sujeição, pois existem abusos e explorações neste mundo. Entretanto, não podemos ignorar o ensino bíblico sobre a submissão, pois a sua falta tem destruído vidas e famílias (Ef.5.22-25; Ef.6.1-9).

Diante da atitude de Rute, Noemi parece ter feito da felicidade da nora o objetivo de sua vida. Assim farão os melhores líderes, e a estes sempre vale a pena servir.
 Autor: Pr. Anísio Renato de Andrade

quinta-feira, 31 de julho de 2014

TEÓLOGO PROPÕE REFLEXÃO SOBRE AS REDES SOCIAIS E O CRISTIANISMO

Noticia Gospel Teólogo propõe reflexão sobre as redes sociais e o cristianismo







A mudança comportamental que as redes sociais estão impondo às pessoas já causou reflexões no meio religioso. O advento do Facebook e os costumes que ele impõe aos seus usuários já foram motivos suficientes para inspirar a cantora Suellen Lima a sugerir, com a música “Sai, Sai do Facebook”, que o crente deva gastar menos tempo com “curtidas” e mais com oração. Agora, há quem tenha proposto imaginar o contrário: falar com Deus através do Face.

O teólogo Mauricio Zágari publicou artigo em que sugere um exercício de criatividade para imaginarmos como seria se Deus tivesse uma página na rede social e resolvesse agir e falar apenas através dela.

“Deus, certo dia, decide que precisa ingressar na pós-modernidade e criar um perfil no Face, para não ficar deslocado. Claro que isso traria uma mudança na forma de Ele se relacionar com a humanidade, pois, se essa página de web conseguiu mudar a forma de milhões de pessoas se relacionarem umas com as outras, por que não mudaria também a do Todo-Poderoso?”, questiona o escritor.

Segundo Zágari, a fanpage de Deus poria um fim às vigílias de oração e cultos de louvor, pois bastaria “curtir” uma publicação d’Ele para praticar a versão século XXI do “vigiai e orai sem cessar”.
“Para começar, acabariam as orações e a leitura da Bíblia. Porque esses são os meios que Deus criou para ter relacionamento e criar intimidade com a humanidade: nós falamos com Ele pela oração; Ele fala conosco pela Palavra. Mas, com o Face, isso não ocorrerá mais. Oração e Bíblia tornam-se meios antiquados de dialogar. O Senhor decretaria, então, que quem quisesse falar com Ele teria de mandar um scrap e esperar que o Altíssimo postasse uma resposta na linha do tempo. Jeová agora seria um de nós, trocando ideias on-line: um Deus da moda, antenado. Claro que isso nos afastaria d’Ele, tornaria nossos contatos muito menos pessoais, mas… quem se importaria? Com o advento das redes sociais, em grande parte as pessoas já não se telefonam mais mesmo, não se visitam mais, não mandam cartões no Natal, fazem tudo pelo Face: convites de aniversários, marcação de encontros, votos de parabéns em datas festivas… não se gasta mais tanto tempo conversando, afinal. É só postar umas palavrinhas ali e está resolvido”, afirma, crítico, o teólogo.

Mauricio Zágari diz ainda que “outra vantagem da adesão do Divino ao Face seria que, finalmente, Deus não precisaria se dedicar muito tempo a longos processos de transformação na vida de uma pessoa: bastaria postar uma frase de efeito”. A proposta do Evangelho, ao final, seria simplificada, ironiza o autor: “Jesus fez grandes discursos para dizer o que queria quando caminhou sobre a terra, mas, agora, basta pegar uma daquelas frases feitas de famosos, emolduradas num visual legal, e postar. Assim, o Todo-poderoso não levantaria profetas, mas postaria uma frase de Cazuza ou Clarice Lispector, dizendo algo como ‘Você foi feito para voar, abra as asas e se lance no vazio’. Ao ler isso, sua vida nunca mais seria a mesma”.

Ao encaminhar seu texto para a conclusão, Zágari destaca a importância das relações humanas e lamenta que as redes sociais da internet contribuam para o esfriamento desse contato: “Estar face a face é uma necessidade do cristão. Já estar no Face… sei lá, em dois mil anos de cristianismo não me parece ter sido tão essencial assim. Apesar de o marketing da empresa Facebook ter conseguido convencer as multidões de que não estar no Face é algo como não fazer parte da raça humana, isso não passa de propaganda enganosa. Como neste mundo o capitalismo, em geral, vence os bons argumentos, o Facebook e as redes sociais são um fenômeno de nossos tempos e devem durar ainda um bom período – quem se importa se o Face desumaniza as relações se, em um trimestre, seu faturamento com publicidade chega a US$ 1,24 bilhão? Enquanto o dinheiro entra, não se costuma fazer muitos questionamentos. E não será um blogueiro como eu que mudará isso”.

Por fim, a necessidade de estar com o semelhante é exaltada pelo autor como algo saudável: “Voz. Cheiro. Olho no olho. Lágrima. Sorriso. Abraço. Beijo. Carinho. Desculpem, não quero perder nada disso, porque ser gente que se relaciona com gente, que toca gente, que sente calor humano… é bom demais. E tudo o que nos rouba qualquer uma dessas coisas arranca um pedaço daquilo que faz de nós seres criados à imagem e semelhança de Deus”.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Solidão - Sua Causa, Sua Cura


          Nós vivemos num mundo que chora e geme, que chora e range os dentes. E a cada dia que passa o mundo tem mergulhado em mais lágrimas e dores.
         Muito embora a involução, a regressão, a bestialização do ser humano possa ser fundamento e origem para dezenas de texto reflexivos, gostaria de centrar a minha (e a sua) atenção num problema que tem atingido proporções epidêmicas: a solidão.

         Cada vez mais as pessoas tem se fechado em torno de si mesmas, com conseqüências desastrosas, destrutivas, mortíferas. Isto é visível e inegável. Os efeitos são claros e conhecidos. Por isso gostaria de discorrer sobre as causas e a cura da solidão.
         As pessoas do mundo (inclusive aquelas que vieram para a Igreja) são naturalmente egoístas, mesquinhas e egocêntricas. E querem ser servidas, queridas, amadas, desejadas, exaltadas. Mas não querem servir, amar, desejar e exaltar outras pessoas. Aliás, normalmente nem sequer se importam com outras pessoas, preocupadas demais consigo mesmas, em satisfazer os próprios caprichos, envoltos em seus próprios problemas. Algumas vezes, por absoluta falta de amor: são indiferentes às necessidades alheias. Mesmo que possam ajudar, não o fazem por absoluta falta de vontade. Ou coragem, porque muitas vezes temos medo de ajudar outras pessoas. Medo de sermos explorados, de não recebermos a recompensa que julgamos justa, certa e natural.

         A sociedade reforça a nossa mesquinharia e egocentrismo: ganhar, e ganhar sempre. Não fazer absolutamente nada de graça. Cobrar por absolutamente tudo. Associamos a perda ao fracasso. E o lucro ao sucesso. O sucesso, por sua vez, é (erradamente) associado à felicidade. "Felizes", pensamos, "são aqueles que são um sucesso". De longe se vê que nem sequer sabemos o que é felicidade. E procuramos por ela tateando no escuro... E enquanto não a encontramos, amargamos e nos amarguramos com as (nefastas) conseqüências de nossos atos.

         As pessoas tem medo de abrirem suas defesas. Medo de serem controladas, manipuladas. Medo de perderem mais do que se disporiam a dar. Você já ouviu a expressão: "a gente dá um dedo, e querem a mão"? Pois é. Por aí vai...

         Uma vez eu li uma frase que é atribuída a um ganhador de Prêmio Nobel: "nós deveríamos ter duas vidas: uma para aprender a viver, e outra para efetivamente viver". Infelizmente, ainda que os adeptos da teoria da Reencarnação insistam que as almas possam ir e voltar num constante processo de aperfeiçoamento, os fatos depõem contra esta teoria, porque o mundo tem mudado sim, mas pra pior...
         A solidão é o resultado, a conseqüência da excessiva preocupação da pessoa consigo mesma.

         É uma ironia, um sarcasmo, um paradoxo da existência humana: quanto mais nos preocupamos conosco mesmo, mais infelizes seremos.
         O resultado de tudo isto é que temos uma sociedade enferma, deprimida, e... solitária. Buscando desesperadamente essa alguma coisa chamada "felicidade" na satisfação de seus próprios caprichos e desejos, na realização de seus sonhos... Mas, uma grande frustração ataca as pessoas que conseguem realizar seus sonhos, ou a quem consegue satisfazer seus caprichos e desejos. A Bíblia conta um caso desses em II Samuel capitulo 13.

         Existe uma coisa chamada "lei da semeadura, que está ao longo de toda Bíblia. Só as coisas ruins e tristes são colhidas sem que haja semeadura, porque a erva má não precisa ser plantada, e cresce em qualquer lugar...
         O que é bom precisa ser plantado, cuidado, regado para que possamos colher. O que é ruim, a gente colhe sem plantar... É o caso da solidão. Se você não fizer nada contra ela, ela vem e se instala dentro de você.

         Precisa lutar contra isto. E não basta ter muitos companheiros de farra e festas para que a gente deixe de ser solitário.
           Solitárias são aquelas pessoas que não conseguem se dar e nem se doar. Tudo que fazem, o fazem para si mesmas. E somente fazem o que lhe dará um retorno, uma volta, um troco (Mt.6). E jamais fazem algo sem que isto lhes dê lucro. Pensar "o que é que vou ganhar com isto?" é uma receita infalível para ser acometido pela solidão. 

         Você já reparou como a maioria absoluta das pessoas que conhecemos, os programas da TV, as propagandas, os filmes e as novelas, as conversas das rodas sociais sempre giram em torno do próprio prazer, da própria diversão?
         Nunca (ou quase nunca) tais conversas giram em torno da satisfação, do alívio, da alegria, da felicidade que podemos proporcionar a outras pessoas. É a viagem de rias, a festa tal, o carro novo, e tudo o mais que gira em torno de si mesmo.

         A sociedade moderna é altamente egocêntrica, individualista: somos treinados, induzidos, dirigidos a não nos preocuparmos senão conosco mesmo. A pensar que sempre haverão outras pessoas mais preparadas, mais santas, mais abençoadas para fazerem a obra de Deus. Somos ensinados, preparados, induzidos a sermos imediatistas: o retorno tem que ser já, agora. Queremos as coisas prontas e acabadas; como nas prateleiras de um supermercado. E assim nós não nos dispomos a semear e esperar a colheita. Um ciclo vicioso, maldito e destrutivo se forma: esperamos a colheita do que não semeamos; não semeamos porque não queremos nos dispor das boas sementes (tempo, carinho, atenção, dinheiro, companhia, sacrifício, amor); e também porque não queremos esperar o tempo que a colheita exige. E como conseqüência nós, cada vez mais, nos fechamos em torno de nós mesmos...

         Bom, detectada está a origem da solidão. Assim, passemos à segunda parte do presente estudo: a cura.
         É importante que se coloque que você tem todo o direito de discordar de minhas colocações. O que está aqui não pretende esgotar a discussão. Mas é apenas o modo como eu vejo as coisas. Deus me perdoe se estiver errado.

         Não existe uma formula infalível, uma receita mágica e instantânea para a cura. Mas posso afirmar com absoluta certeza de que isto depende da disposição interior de cada um em querer quebrar o ciclo vicioso que envolve todos nós. Isto é, temos que começar a deixar de nos preocuparmos tanto conosco mesmos, e começar a nos preocupar com as pessoas que estão à nossa volta. 

É necessário que um sentimento de compartilhamento, de doação, de envolvimento, de engajamento, de desprendimento com as coisas materiais tome conta de nós. Temos que estar dispostos a começar a servir, sem esperar retorno. Temos que permitir que o sentimento de felicidade tome conta de nós pelo simples fato de estarmos fazendo outras pessoas felizes. E não o sentimento de frustração porque essas pessoas não nos agradecem, nem nos exaltam pelo que fizemos.

         Temos que nos colocar à disposição para dar um pouco de alívio ao sofrimento alheio. E isto com nossas palavras, nosso dinheiro, nosso trabalho. Muitas vezes apenas com a nossa companhia, uma palavra de conforto ou de consolo.
         Solitários são aqueles que agem como se fossem poços com um pouco de água lá no fundo. Felizes são aqueles que agem como se fossem nascentes, fontes de água que estão sempre a jorrar água que sacia a sede e dá vida à terra. Estão sempre a proporcionar e transmitir vida, alegria, conforto, alívio ao sofrimento humano.
         Os mais conservadores vão ter que me perdoar, mas vou me utilizar de uma figura da filosofia oriental para transmitir a exata proporção do que quero transmitir. Conta-se que um jovem perguntou a um sábio o que era o céu. E ele respondeu que era um lugar onde as pessoas estavam separadas do arroz por um lago cheio de animais ferozes, enormes e vorazes. O arroz estava numa ilhota no centro desse lago. E as pessoas se utilizavam de longos pauzinhos para alcançar o arroz, e o colocavam na boca uns dos outros. E assim todos ficavam fartos.

         Então o jovem perguntou o que era o inferno. E o sábio respondeu que era também um lugar onde as pessoas estavam separadas do arroz por um lago cheio de animais enormes, ferozes e vorazes. E as pessoas se utilizavam de longos pauzinhos para alcançar o arroz que buscavam colocar na própria boca. E não conseguiam. O arroz caia no lago, e todos padeciam fome.

         Jamais seremos felizes sozinhos. A nossa felicidade depende da felicidade dos que convivem conosco. Somos felizes à medida em que são felizes aqueles que convivem conosco.
         Seremos felizes quando deixarmos de buscá-la somente para nós e a buscarmos para outros. Ela nos encontrará quando e enquanto estivermos servindo a Igreja, aos irmãos, ao Senhor Jesus.

         Ela nos encontrará quando deixarmos de nos preocuparmos unicamente com a nossa própria mesquinharia, nosso próprio egocentrismo, nosso próprio prazer e diversão.

          Os apóstolos de Cristo foram apedrejados, serrados ao meio; morreram ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados (Heb.11), mas não se ouviu queixa de suas bocas. Porque eram felizes.
Libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça (Rom 6:18)


Autor: Takayoshi Katagiri 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Não deixe seus sonhos morrerem

Todos nós temos sonhos. Quem não sonha, não vive; quem desistiu de sonhar, desistiu de viver. Muitos, porém, já perderam seus sonhos mais belos pelas estradas da vida; outros já viram seus sonhos mais lindos se transformando em pesadelos; até mesmo há aqueles que já desistiram de seus sonhos. Não bastasse essa dramática realidade, ainda há aqueles que vivem para matar nossos sonhos.
 Ana, mulher de Elcana, precisou lidar com esse triste fato. Penina, sua rival, o sacerdote Eli e até mesmo seu marido, tentaram consciente ou inconscientemente fazer Ana desistir de ser mãe. Ana triunfou sobre essas investidas e manteve seu sonho intacto. Deus abriu seu ventre, e ela concebeu e deu à luz Samuel, o maior profeta de sua geração. Não deixe seus sonhos morrerem. Não permita que os assassinos de sonhos, prive você de ver os milagres de Deus em sua história!

(Hernandes Dias Lopes)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

7 verdades sobre a falta de perdão

1 – A falta de perdão nos faz sentir torturados. “Então o senhor chamou o servo e disse: Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você implorou. Você não deveria ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo oque devia. Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão” (Mateus 18:32-35).
2 – A falta de perdão provoca sentimentos de vingança. “Não diga: ‘Farei com ele o que fez comigo; ele pagará pelo que fez” (Provérbios 24:29).
3 – A falta de perdão nos impede de ser perdoados por Deus. “Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mateus 6:15).
4 – A falta de perdão retarda as respostas às nossas orações. “E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados” (Marcos 11:25).
5 – A falta de perdão nos leva a ver as falhas dos outros, mas não as nossas. “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7:3-5).
6 – A falta de perdão nos leva a andar nas trevas. “Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram” (I João 2:11).
7 – A falta de perdão nos impede de procurar o melhor para nossos relacionamentos, entre eles,  o nosso casamento. “Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos” (I Tessalonicenses 5:15).
Textos bíblicos na Nova Versão Internacional
Texro recebido de Amilton Menezes

As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Deuteronômio 29:29