Enganosa é a beleza e vã a formosura,
mas a mulher que teme ao Senhor,
essa sim será louvada.
Provérvios 31:30


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Este espaço tem o objetivo de pregar o evangelho, através da divulgação de textos bíblicos, mensagens e vídeos selecionados da internet, postados por verdadeiros e sinceros servos do Senhor. São mensagens consistentes, alimento sólido, que nos guiam para uma vida de profunda comunhão com Deus e nos ensinam a focar na única razão da nossa existência: Jesus Cristo

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Quando você chora para Deus!


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Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação. (2 Coríntios 1:5)

Se tem algo que eu aprendi é que Deus se importa extremamente com as nossa lágrimas, que Ele é sempre presente como socorro, sempre presente na hora da angustia, na bíblia encontramos o quanto Deus se comove com as lágrimas dos seus filhos, e como move toda a história para consola-los.


Vemos isso, nas primeiras histórias, o arrependimento de Adão e Eva quando o inimigo pensou que não teria jeito para criação de Deus, que ele teria que destrui-los, em meio ao choro daqueles dois, Deus tira de dentro seu coração, o plano mais perfeito de todos os tempos, Jesus morreria por nós, se tornaria entre muitos atributos,o nosso consolador, mudaria a nossa sorte e transformaria a nossa condenação em liberdade.

Nos dias em que vivemos encontramos pessoas que ainda compram a mentira de satanás quando diz: que não tem mais jeito! que Deus está ignorando as suas lágrimas, ele é um engano, e pra Deus as suas lágrimas tem grandes efeitos, são orações depositadas no colo do seu pai, que se comove com o coração quebrantado e contrito, Deus não te despreza e nem desisti de você.

Por isso, quero trazer três eventos que acontecem na bíblia, do qual nos revela o quanto Deus é sensível e amoroso conosco, o quanto ele se importa com as nossas lágrimas:

✓O livro das lágrimas:

No livro de Salmos 56:8 nos revela que para as lágrimas tem um livro, o Salmista em seu desespero, em suas aflições, pergunta a Deus o quanto as suas lágrimas tem sido importante para Ele, e lembra na oração ao SENHOR dizendo:

Tens colhido as minhas lágrimas, não estão elas escritas em teu livro? Davi estava falando do quanto ele já havia chorado em sua vida e especificamente naquele momento ele estava buscando de Deus consolo, conforto e livramento e nesse momento, ele trouxe a sua memória que até ali a mão de Deus estava o sustendo e colhendo as suas lágrimas. E por isso ele estava ali derramando as suas lágrimas perante o SENHOR, porque tinha convicção que a oração do justo tem resultado.

Eu não sei o quanto você já chorou, mas Deus sabe cada uma das suas lágrimas, foram por ele colhidas e anotadas ele não te despreza e até aqui ele tem te sustentado, você precisa acreditar nesse cuidado exclusivo de Deus para com a sua vida, e simplesmente deixar as lágrimas rolar, simplesmente chegar perto e dizer eu vi aqui chorar na tua presença, porque eu sei que se importa comigo, eu sei que vem colher as minhas lágrimas e quando clamo o SENHOR responde.

Ana esposa de Elcana (I Samuel cap. 1) tinha uma causa difícil, na verdade impossível de ser resolvida por mãos humanas, mas diante de Deus era só um questão de fé, Ana era estéril e sofria constantemente por ser lembrada do quanto ela para os seus inimigos era nada, a vida de Ana era chorar, a bíblia conta que muitas vezes só chorava e não comia, tamanha era sua tristeza, normalmente agimos assim, na hora da angustia, nada faz sentindo e apenas com lágrimas nos olhos e angustia no coração choramos e nada mais, mas quando ela se ergueu mesmo angustiada tomou uma decisão em depositar as suas lágrimas no altar, se eu tenho aprendido algo com Deus é que o altar é o melhor lugar pra se estar, para depositar todas as lágrimas.

Você no altar a sós com Deus, resolve, encontra consolo, abrigo, segurança, fortaleza no altar as coisas resolvem porque é lançado ali toda inquietação e medo, toda ansiedade e dúvida e quando você faz isso, experimenta de certo, o cuidado sobrenatural de Deus, Ana e Davi depositaram as suas angustias e receberam de Deus o seu consolo a sua vitória.

Texto de: Talita Simara




sábado, 9 de fevereiro de 2019

A Dor da Solidão


Muitos animais vivem sozinhos sem que isso signifique um problema para eles. Unem-se ao parceiro somente para o acasalamento. Os tigres, por exemplo, não vivem em grupos. São bastante independentes. O ser humano, porém, tem uma natureza gregária. O homem precisa da companhia do seu semelhante. Logo no princípio, Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn.2.18). Adão vivia no paraíso, com toda abundância e beleza. Estava cercado por um cenário maravilhoso, que incluía todo tipo de vegetação e animais. Porém, a plenitude da sua felicidade dependia ainda da presença de alguém que lhe fosse semelhante e pudesse atendê-lo em suas carências físicas e emocionais.

A natureza humana continua assim. Temos necessidade de companhia. Precisamos ajudar e ser ajudados. Precisamos dar e receber, compartilhar. A parceria e o grupo nos ajudam na conquista de objetivos que, sozinhos, não alcançaríamos. Além disso, precisamos nos sentir participantes, pertencentes, aceitos, compreendidos, importantes, enfim, amados.

Entretanto, contra esta necessidade natural operam fatores diversos. O egoísmo muitas vezes nos empurra para o isolamento. Vivemos em um sistema social e econômico onde cada pessoa é incentivada a construir seu próprio mundo, ter suas próprias coisas, fazer apenas sua própria vontade, buscar somente seu prazer pessoal, ser totalmente independente.

A competição também contribui para que cada pessoa se isole e veja os outros como adversários. As concorrências são naturais em algumas situações. Porém, não podemos perder o controle. Por exemplo, quando as disputas acontecem dentro da família, isto pode se tornar motivo de isolamento.

Em nossos dias, as separações familiares são cada vez mais comuns. Assim, o número de pessoas que vivem sozinhas é cada vez maior. Quantos estão sozinhos, apesar de viverem em grandes cidades, entre milhões de habitantes! Muitas vezes, tentam amenizar o problema assumindo muitos compromissos, muito trabalho. Às vezes, os solitários procuram festas ou grandes multidões, mas isto se torna apenas um tipo de "solidão acompanhada". As aventuras sexuais e os vícios também são procurados como refúgio, mas o problema essencial continua: falta o amor e o compromisso acolhedor que ele proporciona. Em muitos casos, o solitário torna-se deprimido e pode chegar ao suicídio.

Isolar-se por alguns momentos para refletir pode ser benéfico

Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade.
Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele.

Lamentações 3:27,28, mas escolher o isolamento como modo de vida demonstra falta de sabedoria

Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.
Provérbios 18:1


Quantas pessoas vivem em riqueza e conforto, mas sentem-se esmagadas pelo peso da solidão. Seu paraíso não tem graça nem valor. O pior de tudo isso é a solidão espiritual. É quando o solitário se sente distante de Deus.

A Bíblia nos mostra diversas situações de solidão 

Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.
Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?
Eclesiastes 4:8-11


Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele.
Lamentações 3:28


Porque subiram à Assíria, como um jumento montês, por si só; Efraim mercou amores.
Oséias 8:9


Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
Salmos 102:7


Algumas vezes como conseqüência do pecado, próprio ou alheio

Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!
Isaías 5:8


Todos os dias em que a praga houver nele, será imundo; imundo está, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.
Levítico 13:46


Será mui confundida vossa mãe, ficará envergonhada a que vos deu à luz; eis que ela será a última das nações, um deserto, uma terra seca e uma solidão.
Jeremias 50:12


Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto.
Levítico 16:22


 Em outros casos, como resultado do abandono, da rejeição (Is.27.10)

ou da viuvez (Lm.1.1). Menciona-se também a solidão do profeta, em meio aos que rejeitam sua mensagem (I Rs.19.14; Jr.17.15; Dn.10.7-8), a solidão do poder (Êx.18.14) e a solidão do réu (II Tm.4.16). Ela ocorre pelos mais variados motivos, até mesmo alheios à nossa vontade. A doença e a velhice, algumas vezes, vêm acompanhadas pela solidão. Hospitais, asilos e presídios são seus ambientes mais comuns. O seu gosto amargo pode ser ainda pior quando se mistura à culpa, à saudade e ao ressentimento.

A maior parte das referências bíblicas a respeito da solidão encontram-se no Velho Testamento. No Novo Testamento, a pior experiência desse tipo foi vivida pelo Senhor Jesus. Ele, que sempre contava com a presença do Pai (Jo.8.29; 16.32), experimentou, na cruz, o abandono. Naquele momento de dor, o Mestre clamou: "Eloí, Eloí, lama sabactani?", que significa "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" (Mc.15.34). Como nosso autêntico representante, ele levou sobre si, além dos nossos pecados e dores, também nossa solidão. Ele sentiu a dor do órfão, da viúva, do asilado, do condenado, do exilado, dos excluídos e esquecidos. Sentiu, acima de tudo, o peso de ser abandonado pelo próprio Deus.

Jesus viveu tudo isso para que não sejamos mais solitários. Deus enviou seu filho ao mundo para que não ficássemos sozinhos. "O Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo.1.14). O seu nome é Emanuel, que significa "Deus conosco" (Mt.1.23).

Pouco antes de subir aos céus, ele afirmou: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". (Mt.28.20). Aqueles que recebem o Senhor Jesus em seus corações sabem que ele não os abandonará jamais. "Se o meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá" (Salmos 27.10). "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós" (Jo.14.18). "Não te deixarei nem te desampararei" (Js.1.5; Dt.31.6).

Quando cremos em Jesus, temos com quem contar em todos os momentos da vida. Não somos solitários, pois o Senhor está conosco. Mas ele deseja que tenhamos também outras pessoas como amigos e companheiros. Por isso, ele criou a igreja, que é a família de Deus na terra (Ef.2.19). Na igreja, o solitário encontra acolhimento (Salmos 68.6).

Deus é o auxílio dos órfãos e das viúvas (Salmos 10.14; 68.5; 113.9). O Senhor acolhe aqueles que o buscam, faz com que sua solidão termine e sua vida se transforme de modo glorioso (Ez.36.35; Dt.32.10).

"Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz. Sendo ele só, eu o chamei, e o abençoei e o multipliquei. O Senhor certamente consolará a Sião, e consolará a todos os seus lugares assolados; ele fará o seu deserto como o Éden, e os seus ermos como o jardim do Senhor. Gozo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de cânticos." (Is.51.2-3).

Autor: Prof. Anísio Renato de Andrade

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Ministrando aos filhos

Os filhos não nos pertencem, eles são propriedade de Deus.


Deus está chamando os pais a assumirem um compromisso maior com Ele de ministrar a vida espiritual de seus filhos. (Foto: Getty)


Os pais cristãos devem entender a sua responsabilidade de suprir não só as necessidades materiais e emocionais de seus filhos, mas também as espirituais. A Palavra de Deus declara que:

“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Sl 127.3).

Os filhos não nos pertencem, eles são propriedade de Deus.

O Senhor apenas nos confiou o cuidado deles, e um dia teremos que responder perante Ele por isso. Daremos conta da forma como criamos nossos filhos, e isto deve trazer temor ao nosso coração, especialmente no que diz respeito à formação espiritual deles. Não podemos brincar com isto!

Deus está chamando os pais a assumirem um compromisso maior com Ele de ministrar a vida espiritual de seus filhos. É preciso ministrar-lhes o coração. Desde os dias da Velha Aliança o Senhor já esperava isto:

“Não te esqueças do dia em que estiveste perante o Senhor, teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-me todos os dias que na terra viver e as ensinará aos seus filhos”. Deuteronômio 4.10

No versículo anterior a este, Deus já havia dito: “..e as farás saber aos teus filhos e aos filhos de teus filhos” (Dt 4.9).

Precisamos ministrar a Palavra de Deus aos nossos filhos! Nosso ensino – ou a falta dele – tem o poder de afetar o resto da vida de nossos filhos, foi Deus mesmo quem declarou isto:

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, a ainda quando for velho, não se desviará dele” Provérbios 22.6

Não se trata apenas de dar uma boa educação, mas sim a verdadeira educação. Ensinar-lhes a andar nas veredas da justiça, nos caminhos bíblicos. Temos visto muitos pais no meio cristão distorcendo este versículo, dizendo que se os filhos se desviarem voltarão depois. Contudo, o que a bíblia realmente diz é que, se os ensinarmos a andar no caminho certo não desviarão mesmo quando forem velhos!

Educar os filhos no temor do Senhor é uma responsabilidade de todos os pais. Isto também é um mandamento claro e expresso da Nova Aliança – o que faz da desobediência a ele pecado:

“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor” Efésios 6.4

COBERTURA DE ORAÇÃO

Também vemos na Bíblia que o cabeça do lar deve cobrir os seus com oração. A Palavra de Deus nos mostra que Isaque orava a Deus para que abrisse a madre de Rebeca, sua mulher. E Deus ouviu suas orações (Gn 25.21). As Escrituras ainda nos falam acerca de Jó, que periodicamente sacrificava ao Senhor em favor de seus filhos, com medo de terem pecado contra Deus (Jó 1.5). Também encontramos o rei Davi abençoando a sua casa (2 Sm 6.20).

O homem e a mulher de Deus precisam ter um coração e uma vida de oração voltados para cobrir e proteger a sua família. Vemos este exemplo na vida de Esdras:

“Então, apregoei ali um jejum junto ao Rio Aava, para nos humilharmos perante o nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos, e para tudo o que era nosso” Esdras 8.21

Em 1 Samuel 30 lemos acerca de Davi e seus homens saindo para a batalha e deixando suas mulheres e crianças desprotegidas em Ziclague. Enquanto eles estavam fora, os amalequitas incendiaram a cidade e levaram suas mulheres e filhos em cativeiro. Três dias depois, eles chegaram e se desesperam pelo ocorrido. Finalmente, se fortaleceram no Senhor e foram atrás dos seus, conseguindo resgatá-los. Aprendemos duas lições aqui. Primeiro que precisamos proteger os nossos familiares, cobrindo-os em oração e não permanecendo distantes deles. Segundo, que algumas vezes nos tornamos descuidados, e o inimigo pode se aproveitar de nosso descuido. Mas também aprendemos que Deus é fiel, e mesmo quando falhamos sua misericórdia ainda pode nos ajudar a consertar aquilo em que erramos.

O governo espiritual do lar também envolve proteção. Deus nos mostrou isto em sua Palavra desde o início, com o que ordenou a Adão, no Jardim do Éden:

“Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar” Gênesis 2.15

Note que além de cultivar o jardim, o homem deveria também guardá-lo, protegê-lo. Mas guardar de quem, se o homem estava sozinho, se nem mesmo Eva ainda havia sido criada?

Penso que Deus já estava indicando a Adão que Satanás, o inimigo de nossas almas, tentaria destruir o que o Senhor estava colocando nas mãos do homem. Se Adão tivesse protegido a Eva, em vigilância, bem como ministrando-lhe sobre a importância da obediência ao Senhor, pode ser que as coisas poderiam ser diferentes. Nós também precisamos guardar e proteger nossas famílias, e isto envolve oração e vigilância, bem como a ministração da Palavra de Deus em nossos lares.

Muita gente fala da forma maravilhosa como Deus visitou a casa de Cornélio (At 10) com salvação e enchimento do Espírito Santo. Mas isto não aconteceu “sem mais nem menos”. Este homem orava continuamente a Deus. E onde há uma semeadura de oração, sempre haverá uma colheita da manifestação do poder de Deus! Se cobrirmos nossa casa de oração, veremos feitos grandiosos acontecendo em nosso favor, pois o Senhor sempre age num ambiente de muitas orações.

ORANDO JUNTO

Penso que além de cobrir a vida dos familiares com oração, o cabeça do lar deve proporcionar um ambiente de oração onde os seus não só recebam oração em seu favor, mas também aprendam a orar uns pelos outros.

Além disso, sempre que possível, a família também deve procurar orar junta, como muitas vezes acontecia também com os irmãos da igreja em seu início:

“Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia, oramos” Atos 21.5

Exercer o governo espiritual do lar não é só declarar a Palavra de Deus dentro de casa, mas primeiramente vivê-la. Porém, além de se dispor a ministrar os filhos, e também um ao outro, o casal cristão deve aprender a prática de também orar junto. Não quero dizer orar junto o tempo todo, pois a vida de oração e devoção a Deus ainda tem caráter individual, mas isto também deve acontecer em suas vidas.

Quando o casal ora junto, goza de princípios operando em seu favor que orando sozinho não se experimentaria:

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” Mateus 18.19,20

Ao orar junto, o casal aumenta seu “poder de fogo” contra o inimigo, pois no reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. E sinérgico! Moisés cantou acerca deste princípio ao mencionar o que Deus fizera acerca do exército de Israel:

“Como poderia um só perseguir mil, e dois fazer fugir dez mil, se a sua Rocha lhos não vendera, e o Senhor não lhos entregara?” Deuteronômio 32.30

A Bíblia mostra que deve haver sintonia natural e espiritual entre o casal. Desentendimentos vão roubar deles o poder de unidade nas orações que por sua vez serão impedidas:

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações” 1 Pedro 3.7

A “correria” é um dos maiores inimigos deste tempo de oração que o casal deve ter junto. E cada um deve aprender a “driblar” suas dificuldades e conseguir praticar um pouco mais este princípio de oração conjunta de alguma forma.

Nós não oramos juntos em casa a frequência que alguns ensinam; a maior parte de nossa vida de oração é individual, pois além do caráter da busca pessoal, ainda temos outras questões e fatores que interferem no tempo, no lugar e na forma como oramos. Orar juntos não é algo que os cônjuges conseguem só por estar no mesmo ambiente ao mesmo tempo; envolve acordo, orar pelos mesmos propósitos e pedidos. Alguns oram (fisicamente) juntos e não conseguem esta sintonia; outros oram separados (fisicamente) mas fluem sempre “no mesmo trilho”. O importante é que cada casal aprenda a melhor forma de, além de manter a vida individual de oração, também conseguir orar junto e um pelo outro.

Não deve haver vergonha ou críticas quanto à forma de cada um orar. A intimidade no que diz respeito à vida espiritual precisa ser desenvolvida da mesma forma que a física e emocional.

CULTUANDO EM FAMÍLIA

Exercer liderança espiritual no lar não exige ter um culto com horário específico ou dia marcado, é atividade a ser exercida sempre, em diferentes situações. Mas a prática de um culto em família auxilia muito.

Devemos desenvolver o hábito de cultuar a Deus em família, o que envolve – primariamente o ir juntos à Casa do Senhor, como vemos acontecendo desde os dias do Velho Testamento:

“Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos” 2 Crônicas 20.13

“No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe” Neemias 12.43

Elcana subia com toda a sua família para adorar ao Senhor (1 Sm 1.1-5)

Acreditamos que pais cristãos devem levar seus filhos à igreja mesmo que ela não seja perfeita (e não é, porque não existe igreja perfeita!) é melhor que eles cresçam num ambiente que exalta ao Senhor e Sua Palavra do que num ambiente mundano que exalta o pecado e os prazeres da carne. Lemos no Evangelho de Lucas que os pais de Jesus o levaram ao templo para consagrarem-no ao Senhor (Lc 2.22-24), depois há registros de que o fizeram por ocasião da Festa da Páscoa quando ele estava com 12 anos (Lc 2.41-43), mas a maior evidência de que Jesus cresceu exposto ao ensino da Lei na Sinagoga era o conhecimento que Ele trazia (como homem) das Escrituras.

Cultuar ao Senhor em família não envolve somente o ir à igreja, mas também pode abranger um culto familiar na própria casa. Foi exatamente isto que aconteceu na casa de Cornélio (At 10.33). A reunião familiar também não precisa acontecer apenas dentro de casa. Além dos cultos na igreja, podemos nos reunir em algum outro lugar (e até mesmo com outras famílias) para buscar ao Senhor (At 21.5)

A NEGLIGÊNCIA TRARÁ CONSEQUÊNCIAS

Quais as consequências de se negligenciar o governo espiritual em casa?

Juízo divino para o cabeça, além da evidente rebeldia e frieza espiritual que se manifestará vida dos filhos.

A primeira palavra profética que Samuel proferiu foi contra alguém que ele certamente amava: o sacerdote Eli, que o criara no templo. E o que Deus disse envolvia a casa dele e sua negligência no sacerdócio familiar:

“Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa; começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os repreendeu” 1 Samuel 3.13

O Senhor trouxe advertências anteriores, mas Eli não deu ouvidos. Deus está falando de negligência, aqui. Diz que embora conhecesse bem o pecado dos filhos, Eli não os repreendeu. Toda omissão na vida espiritual do lar sempre trará consequências sérias. Davi teve problemas com vários de seus filhos, e se você estudar com calma a história dele, perceberá o quanto ele era negligente em relação a seus filhos. Adonias, assim como Absalão, se exaltou querendo usurpar o trono. Mas por trás desta atitude de rebelião, a Bíblia mostra a negligência de Davi como líder espiritual em sua casa:

“Jamais seu pai o contrariou, dizendo: Por que procedes assim?” 1 Reis 1.6

Se não queremos sérios problemas futuros com nossos filhos, muito menos a qualidade do relacionamento deles com Deus comprometidos, então precisamos ser sacerdotes dedicados em ministrar e cobrir suas vidas.

*Texto extraído do livro “O propósito da Família”

Luciano P. Subirá é o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.

Fonte: Portal Guiame

SERÁ QUE FAMÍLIAS COM ENTEADOS PODEM DAR CERTO?

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SIM, ESPECIALMENTE SE TODOS OS envolvidos têm em mente que “toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça”.

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
2 Timóteo 3:16

  Quando todos aplicam os princípios bíblicos, o sucesso é praticamente garantido.


Qualidade fundamental


A Bíblia estabelece poucas leis, no sentido estrito da palavra, para governar as relações humanas. De modo geral, ela nos incentiva a desenvolver qualidades e atitudes positivas que nos levem a agir com sabedoria. Essas boas qualidades e atitudes são a base para se ter uma vida feliz em família.

Apesar de parecer óbvio, vale a pena dizer que o amor é a qualidade fundamental para qualquer família ser bem-sucedida. O apóstolo Paulo disse: 

O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Romanos 12:9,10

As pessoas muitas vezes usam de maneira banal a palavra “amor”, mas a qualidade a que Paulo se referiu aqui é especial. É o amor do tipo que Deus demonstra, e que “nunca falha”.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
1 Coríntios 13:8

 A Bíblia o descreve como altruísta e pronto a servir. Empenha-se ativamente pelo bem dos outros. É paciente e bondoso; nunca é ciumento, convencido e não se gaba. Não procura sua própria vantagem e está sempre disposto a fazer concessões, confiar, esperar e perseverar, não importa o que aconteça. 

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:4-7

O verdadeiro amor ajuda a minimizar as diferenças e a unir pessoas de formações e personalidades muito diferentes. Além disso, ajuda a amenizar os efeitos devastadores de um divórcio ou da morte de um dos genitores. Um padrasto descreve os problemas que teve: “Freqüentemente estava tão preocupado com meus próprios sentimentos que não parava para analisar as emoções dos meus enteados e até as de minha esposa. Tive de aprender a não ser tão sensível. E o mais importante ainda é que tive de aprender a ser humilde.” O amor o ajudou a fazer as mudanças necessárias.

Pais biológicos


O amor pode ajudar a lidar com o fato de as crianças terem um relacionamento com o pai ou a mãe biológica, agora ausente. Um padrasto admite: “Eu queria que meus enteados gostassem mais de mim do que de seu pai biológico. Quando o visitavam, eu achava difícil resistir à tentação de criticá-lo. Ficava arrasado quando voltavam dizendo que passaram um dia maravilhoso com ele, mas ficava muito contente quando diziam que o dia foi ruim. Na verdade, tinha medo de perdê-los. Uma das coisas mais difíceis foi aceitar a importância do papel do pai biológico na vida dos meus enteados.”

O verdadeiro amor ajudou esse padrasto a entender que era irrealístico esperar que as crianças passassem a amá-lo de uma hora para outra. Ele não precisava ter-se sentido rejeitado porque elas não o aceitaram imediatamente. Veio a dar-se conta de que talvez ele nunca substitua completamente o pai biológico, em sentido afetivo. Elas conheciam o pai desde que nasceram, enquanto que ele era alguém recém-chegado que tinha de conquistar seu amor. A pesquisadora Elizabeth Einstein fala da experiência de muita gente quando diz: “Os pais biológicos nunca podem ser substituídos — nunca. Mesmo que tenham morrido ou abandonado as crianças, ainda têm um lugar importante na vida dos filhos.”

Disciplina — um assunto delicado


A Bíblia mostra que a disciplina dada com amor é essencial para os jovens, o que inclui os enteados. 

Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis.
Provérbios 8:33

 Vários profissionais estão começando a concordar com essa postura bíblica. A professora de psicologia Ceres Alves de Araújo afirmou: “Por natureza, ninguém gosta de limites, mas eles são necessários. O ‘não’ é uma palavra protetora.”

No entanto, conceitos diferentes sobre disciplina podem causar sérias desavenças numa família mista. Os enteados, em parte, foram moldados por um adulto que agora está ausente. É provável que tenham hábitos ou costumes que irritem o padrasto ou a madrasta, e que não compreendam por que ele ou ela têm uma posição tão firme sobre certos assuntos. Como lidar corretamente com uma situação assim? A recomendação de Paulo aos cristãos é a seguinte:

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.

 O amor cristão ajuda tanto padrastos e madrastas como enteados a ser brandos e pacientes, à medida que aprendem a se compreender. Se o padrasto ou a madrasta forem impacientes, ‘a ira, o furor e a linguagem ultrajante’ poderão rapidamente acabar com qualquer relacionamento que tenha sido conseguido. 

Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
Efésios 4:31

O profeta Miquéias torna claro o que poderá ajudar nessa questão. Ele disse:

Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?

 A justiça é vital para se administrar disciplina. E a bondade? Um ancião cristão diz que normalmente era difícil fazer os enteados se levantarem para participar no programa congregacional de adoração no domingo de manhã. Em vez de chamar a atenção deles, agia com bondade. Ele se levantava cedo, preparava o café da manhã e levava algo quentinho para cada um deles tomar. No fim das contas, eles ficavam muito mais dispostos a se levantar quando ele os chamava.

A professora Ana Luisa Vieira de Mattos comentou algo interessante: “Não importa a forma da família, mas a qualidade do relacionamento. Em meus estudos observei que os jovens que apresentavam problemas de comportamento provinham quase sempre de famílias nas quais havia fraca supervisão dos pais, falta de regras e de comunicação.” Ela disse mais: “Nunca é demais lembrar que educar implica sempre a necessidade de dizer não.” Além disso, os Drs. Emily e John Visher afirmaram: “Basicamente, a disciplina só funciona quando quem a recebe se importa com as reações daquele que a administra e com o relacionamento que tem com ele.”

Esses comentários abordam a questão sobre quem deve administrar a disciplina nas famílias com enteados. Quem será encarregado de dizer não? Após conversarem sobre o assunto, alguns pais decidiram que, no início, o pai ou a mãe biológica deve ser o principal disciplinador, a fim de dar tempo ao padrasto ou à madrasta para desenvolver uma relação mais achegada com os enteados. Permita que os filhos aprendam a confiar no amor do padrasto ou da madrasta antes de serem disciplinados por estes.

E no caso do padrasto? A Bíblia não diz que o pai é o cabeça da família? Sim. 

Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Efésios 5:22,23

Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Efésios 6:1,2

 Apesar disso, o padrasto pode querer delegar temporariamente a questão da disciplina, especialmente se envolver algum tipo de punição. Ele pode permitir que os enteados obedeçam ‘a lei de sua mãe’, enquanto ele estabelece uma base para que ‘escutem a disciplina de seu [novo] pai’.

Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe,
Provérbios 1:8

Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe;
Provérbios 6:20

Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.
Provérbios 31:1

 A evidência mostra que, em última análise, isso não contraria o princípio da chefia. Um padrasto acrescenta: “Eu tinha em mente que disciplinar envolve aconselhar, corrigir e repreender. Quando isso é feito de uma maneira justa, amorosa, compassiva, e é apoiado pelo exemplo dos pais, geralmente dá certo.”

Os pais precisam se comunicar


 “Há frustração de planos quando não há palestra confidencial.” 

Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.
Provérbios 15:22

Numa família com enteados é fundamental que o casal tenha conversas calmas e francas, em particular. Uma colunista do jornal O Estado de S. Paulo observou: “Os filhos tendem sempre a testar os limites [estabelecidos pelos] pais.” Isso pode acontecer ainda mais em famílias com enteados. Por isso, o casal precisa chegar a um acordo sobre diversos assuntos, a fim de que os filhos vejam que estão unidos. Mas e se o padrasto ou a madrasta agir de uma maneira que o pai ou a mãe biológica ache injusta? Nesse caso, os dois devem conversar em particular sobre isso, não na frente dos filhos.

Uma mãe que se casou novamente conta: “A coisa mais difícil para uma mãe é ver o padrasto disciplinar seus filhos, especialmente se ela achar que ele está agindo de maneira precipitada ou que não está sendo muito justo. Ela se sente magoada e quer defender seus filhos. Fica difícil sujeitar-se e apoiar o marido numa situação dessas.

“Numa ocasião, meus dois filhos, de 12 e 14 anos, pediram permissão ao padrasto para fazer algo. Ele negou imediatamente e saiu da sala sem dar aos meninos a chance de explicarem por que aquilo era importante para eles. Eles quase choraram e eu fiquei sem saber o que dizer. O mais velho olhou para mim e disse: ‘Mãe, você viu o que ele fez?’ Eu respondi: ‘Sim, eu vi. Mas ele ainda é o chefe da casa e a Bíblia diz que devemos respeitar a chefia.’ Eram bons meninos e concordaram com isso, ficando um pouco mais calmos. Naquela mesma noite conversei com meu marido e ele entendeu que havia sido muito autoritário. Foi direto ao quarto dos meninos e pediu desculpas.

“Esse episódio nos ensinou muito. Meu marido aprendeu a ouvir antes de tomar decisões. Eu aprendi a apoiar o princípio da chefia, mesmo quando isso é doloroso. Os meninos aprenderam a importância da sujeição. 

Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor.
Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.
Colossenses 3:18,19

 E o sincero pedido de desculpas de meu marido ensinou a todos nós uma importante lição de humildade.

A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.
Provérbios 29:23

Atualmente, meus dois filhos servem como anciãos cristãos.”

Todos cometem erros de vez em quando. Os filhos dizem ou fazem coisas que magoam. As pressões do momento levam padrastos e madrastas a agir de maneira desarrazoada. Mas, aquelas palavrinhas: “Desculpe-me, por favor”, podem fazer muito para dissipar as mágoas.

Fortalecer a união familiar

Leva tempo desenvolver um relacionamento cordial numa família com enteados. Se você for padrasto ou madrasta, precisa ter empatia. Seja compreensivo e dedique tempo aos seus enteados. Brinque com os mais jovens. Esteja preparado para conversar com os mais velhos. Procure passar tempo juntos, talvez convidando-os a ajudar nos serviços da casa, como preparar o jantar ou lavar o carro. Chame-os para ir ao supermercado e ajudar a fazer as compras. Além disso, poderá demonstrar o amor que sente por eles com pequenos gestos de carinho. (É claro que os padrastos devem ter o cuidado de manter os devidos limites para não constranger as enteadas. E as madrastas devem lembrar-se de que os garotos também têm limites que precisam ser respeitados.)

Famílias com enteados podem dar certo. As que se saem melhor, dentre as muitas que têm dado certo, são aquelas em que todos os envolvidos, especialmente os pais, desenvolvem atitudes corretas e expectativas realísticas. O apóstolo João escreveu:

 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
1 João 4:7

Realmente, o profundo amor é o verdadeiro segredo para a felicidade de uma família com enteados.

A FAMÍLIA COM ENTEADOS FELIZ
passa tempo junta . . .
estuda junta a Palavra de Deus . . .
conversa . . .
trabalha junta . . .



As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Deuteronômio 29:29